domingo, 19 de julho de 2015

Poluição

 Poluição
Poluição: substâncias no lugar errado
A poluição é geralmente consequência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições) que normalmente não estão no ambiente, ou que nele existem em pequenas quantidades.
Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e as fezes humanas. O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas.
O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido “efeito-estufa”. Fezes humanas jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas pelos microrganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.
O buraco na camada de ozônio
Os raios ultravioleta, presentes na luz solar, causam mutações nos seres vivos, modificando suas moléculas de DNA. No homem, o excesso de ultravioleta pode causar câncer de pele. A camada do gás ozônio (O3), existente na estratosfera, é um eficiente filtro de ultravioleta. O ozônio forma-se pela exposição de moléculas de oxigênio (O2) à radiação solar ou às descargas elétricas.
Detectou-se nos últimos anos, durante o inverno, um grande “buraco” na camada de ozônio, logo acima do Pólo Sul; este buraco tem aumentado a cada ano, chegando à extensão da América do Norte. Foi verificado que a camada de ozônio está também diminuindo de espessura acima do Pólo Norte. Acredita-se que os maiores responsáveis por esta destruição sejam gases chamados CFC (clorofluorcarbonos).
Essas substâncias são usadas como gases de refrigeração, em aerossóis (sprays) e como matérias-primas para a produção de isopor. Os CFC se decompõem nas altas camadas da atmosfera e acabam por destruir as moléculas de ozônio, prejudicando assim a filtração da radiação ultravioleta.
A cidade sufocada
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes do que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão.
Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de as camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.
O ar frio, mais denso, não sobe; por isso não há circulação vertical, e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso “manto” de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.
 http://www.vestibular1.com.br/revisao/r235.htm

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