quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O combate as verminoses

O combate as verminoses
As verminoses são um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil. São milhões os brasileiros atingidos por elas, incapacitando-os para o trabalho ou provocando a morte, nos casos mais graves. As verminoses são combatidas com medicamentos denominados vermífugos, que matam os vermes instalados no corpo dos doentes.

O combate também deve ser feito no ambiente onde os vermes passam certas fases de suas vidas. Assim, evita-se que outras pessoas sejam parasitadas. No caso do esquistossomo, o seu ciclo de vida pode ser quebrado se eliminando os caramujos, seu hospedeiro intermediário. Para matá-los, usam-se moluscidas. Como os moluscidas são produtos químicos altamente tóxicos, que matam também peixes e outros animais aquáticos, conseqüências indesejáveis para o ambiente, foram desenvolvidos moluscidas a partir de produtos naturais, como o látex da coroa-de-cristo. Outra alternativa são as técnicas de controle biológico, em que se usam predadores naturais (peixes) para diminuir a população de moluscos.

(caramujo Biomphalaria)
De acordo com dados da organização mundial de saúde, cerca de 200 milhões de pessoas são infectadas por ano pela esquistossomose, popularmente chamada de barriga d'água, atingindo principalmente as populações dos países mais pobres.

De todas as formas de proteção contra as verminoses, a mais eficiente é o saneamento básico. A existência de instalações sanitárias adequadas impede que os ovos contaminem a água usada pela população. Outras medidas que ajudam no combate a teníase e da esquistossomose são:
  • Fiscalizar criadouros e abatedouros de gado bovino e suíno;
  • Promover o consumo de carne bem passada;
  • Construir fossas sanitárias ou redes de coleta de esgoto;
  • Proibir o uso de águas paradas e contaminadas;
  • Instalar rede de distribuição de água potável tratada.
A responsabilidade da aplicação dessas medidas não cabe somente ao poder publico a iniciativa individual também cabe a nós.

Por: Nilton Zanesco
Graduado em Ciências Biológicas

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