segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dicas para uma vida sustentável

Dicas para uma vida sustentável

Introdução
Está se tornando cada vez mais comum ler e ouvir falar de sustentabilidade, ação sustentável, responsabilidade social, consumo consciente e descarte adequado do lixo.
Se até bem pouco tempo esses termos eram usados apenas por estudiosos ou especialistas em meio ambiente, os chamados ecologistas ou ambientalistas, agora fazem parte do dia a dia de todos, graças ao destaque que este tema em geral vem ganhando na mídia.
De uma maneira bem simples, pode-se dizer que sustentabilidade diz respeito à utilização dos recursos naturais disponíveis, de modo consciente e responsável, por cada habitante do planeta, ou seja, sem desperdícios, para que não se esgotem no futuro.
Talvez você até já conheça algumas das dicas de ações sustentáveis que serão apresentadas neste texto, principalmente as das lições de economia de energia e de água, pois refletem diretamente no bolso, quando as contas são pagas mensalmente.
Entretanto, sustentabilidade, como você vai entender melhor ao longo das lições, vai além da economia doméstica. É uma postura ética com a natureza, o bairro, a cidade, o estado, o país, o continente e o planeta em que vivemos, de modo que cada um faça a sua parte, de acordo com sua consciência, sem ter de ser fiscalizado para isso.
Se antes era uma tarefa dos governos, das universidades e das Ongs alertarem sobre os danos que o desperdício de bens naturais e descarte do lixo inadequado causam ao meio ambiente, hoje é uma missão de todos se responsabilizar pela garantia do futuro do planeta.
É muito importante prestar atenção em como você usa, transforma e repassa ou descarta aquilo que não lhe serve mais. Além disso, envolve uma preocupação com as maneiras de se locomover, se divertir, tratar os animais e as plantas, não desperdiçar alimentos, cuidar dos bens coletivos etc.
Ou seja: experimente encarar a chuva, o frio ou doenças não como problemas, mas como pretextos para se pensar e entender melhor os acontecimentos naturais da vida.
Ou seja: experimente encarar a chuva, o frio ou doenças não como problemas, mas como pretextos para se pensar e entender melhor os acontecimentos naturais da vida.
Todos os aparelhos ligados na tomada gastam energia, principalmente os stand-by. Crie o hábito de deixar as tomadas desplugadas e ligue somente quando for usar.
Quantas pontas de cigarro são jogadas nas ruas. Só os filtros levam cerca de 100 anos até serem dissolvidos na natureza, sendo portanto agentes extremamente poluidores.
Esse tipo de material dependendo do lugar e da quantidade de produtos. Caso você precise descartar uma placa, um celular, um modem, guarde. São peças pequenas que não ocupam muito espaço.

Viver integrado com o meio ambiente
Segundo a ecologia, todos os seres vivos interagem no lugar onde vivem. Nos primórdios da civilização, talvez fosse mais fácil perceber essa interação com a natureza. Hoje devido ao corre-corre da vida moderna e à desinformação, algumas pessoas não têm mais essa consciência.
Um exemplo: da mesma forma que não se joga lixo no chão de casa ou do local de trabalho, por que fazer isso nas ruas ou nos parques e não considerá-los como se fossem uma extensão de sua casa?
É muito importante perceber então que na interação com os seres e o meio ambiente, todos os bens ou produtos têm uma função e duração, ou um ciclo de vida, até que sejam repassados ou descartados.
Por isso, cada vez que você substituir um produto por outro procure se lembrar disso.
Este é apenas um dos princípios de sustentabilidade e do que cada um pode por em prática todos os dias de modo a pensar na vida ecologicamente. Que tal dar uma olhada em algumas regrinhas básicas, como introdução, só para aquecer?

                                                               
Os exemplos abaixo são fáceis de serem seguidos imediatamente. 
·         Lugar de lixo é no lixo. Nunca jogue lixo nas ruas (bituca de cigarro, chicletes, papéis de bala e figurinhas são lixo!). 
·         O local de trabalho ou estudo é a extensão de sua casa. Vários escritórios e refeitórios já adotam a caneca própria. Você leva uma de casa e evita usar os copos descartáveis para água, café e chá. 
·         Selecione sempre para reciclagem: metais, papéis, plásticos e vidro. Há lixeiras coloridas em vários pontos. 
·         Nunca jogue óleo vegetal de cozinha na pia. Guarde em garrafas e verifique onde há postos de arrecadação. 
·         Se você não tem o dom de transformar objetos para reaproveitamento próprio, doe o que está encostado em casa sem uso (roupas, sapatos, eletrodomésticos etc. 
·         Embora os plásticos sejam recicláveis, sempre que possível utilize vasilhames de refrigerantes e cerveja retornáveis, em vez das embalagens pet. 
·         Leve sempre sua sacola de compras retornável. 

A educação ambiental como lazer
Que tal começar a pensar que os melhores passeios para quem vive em conglomerados urbanos são ao ar livre em parques ou eventos públicos?
Choveu? Faça, reforme ou conserte roupas e brinquedos com as crianças ou mesmo apenas separe com elas aquilo que não serve mais. Nessas horas, você pode explicar a elas porque fazer doações é uma atitude bacana.
Seu filho está gripado? O interesse e o aprendizado conjunto podem servir como motivo para lerem ou assistirem a filmes que mostrem a importância da integração das coisas no mundo como, por exemplo, o comportamento dos animais, a cadeia alimentar dos seres vivos e as diversidades das estações do ano. 

Saiba Mais - Adote animais com responsabilidade
Ensine as crianças desde cedo que os animais são seres vivos como nós e não brinquedos. Se adotar algum, faça com responsabilidade e não se desfaça dele como um objeto qualquer. Na internet você encontra várias entidades que acolhem gatos e cachorros e repassam para adoção responsável.

A poluição e o ar que respiramos
Com exceção dos fenômenos naturais imprevisíveis como furacões, terremotos ou vulcões, são as ações humanas as que mais causam impactos negativos na natureza, como a poluição do ar e das águas.
No caso do ar que respiramos, o aumento de habitantes no mundo, o crescimento desordenado dos parques industriais e das cidades e o desmatamento são considerados os grandes responsáveis pelo nível de poluição existente.
Ainda hoje, embora de forma um pouco mais controlada, vemos nos noticiários grandes queimadas provocadas intencionalmente ou não em reservas ambientais brasileiras como a da Amazônia e da Mata Atlântica, gerando grandes danos ambientais ao mundo, como o aumento de temperatura no globo terrestre e o aumento do efeito estufa.
Junto com as chaminés das indústrias e o grande número de veículos automotores nas estradas e no meio urbano, as queimadas são as grandes vilãs da degradação ambiental, em virtude da perda das florestas e da emissão, em grande concentração, de gases como o monóxido de carbono e dióxido de carbono.

O transporte e a poluição na vida urbana
Os habitantes das grandes cidades e das que contam com parque industrial, nas quais é grande o trânsito de veículos nas ruas e estradas, conhecem com certeza alguns dos vários problemas que a poluição do ar causam à saúde.
Isso porque é muito elevada a quantidade de gases tóxicos e partículas liquidas ou sólidas que os escapamentos dos veículos a motor e as chaminés lançam diariamente no ar que se respira.
Entre os danos à saúde mais evidentes podem ser citados: tosse, aumento ou agravamento de problemas respiratórios (como bronquite crônica, asma e rinite), alergias, conjuntivites e até problemas no sistema nervoso.
A chuva pode amenizar a poluição, mas não consegue eliminá-la. É por isso que na época das secas, os noticiários constantemente alertam acerca dos níveis críticos de poluição e da baixa qualidade do ar nas cidades.
Algumas providências vão sendo tomadas isoladamente pelos governos, para que não se atinjam níveis de poluição insuportáveis. Contudo, na mesma medida em que os habitantes aumentam, a tendência é que esse gravíssimo problema ambiental vá aumentando também.
É por isso que os congestionamentos causados pelo excesso de veículos nos centros urbanos são grandes poluidores do ar e responsáveis pelo nosso mal estar quando ocorre a inversão térmica.
Mas se todos precisam se locomover como resolver essa questão? Diminuir o número de automóveis nas ruas é um grande passo que deve ser dado por todos.
Na maior cidade do Brasil, São Paulo, já existe o rodízio de veículos e caminhões, de acordo com o final das placas e dias da semana, nos horários de pico. Recentemente, os automóveis também fazem vistoria obrigatória dos catalisadores. As estatísticas comprovam o quanto tais medidas têm sido importantes.
Outras iniciativas localizadas também integram uma preocupação com o trânsito, pedestres e espaços públicos com infraestruturas desenvolvidas como calçadões, ciclovias e estacionamento para bicicletas.
Mas por mais que os governos do mundo todo se empenhem, não é possível reduzir a emissão dos poluentes na atmosfera sem a participação ativa de todos os cidadãos.
Por que? Porque envolve uma preocupação de todos com todos. Do respeito do motorista com os pedestres e ciclistas nas ruas, da qualidade do transporte coletivo e faixas exclusivas de ônibus e, principalmente, da vontade real de viver melhor na cidade que habitamos.
É por isso que, dentro do conceito de sustentabilidade que é o tema deste texto, é importante perceber, independente de todas as leis e restrições criadas, que cada um faça sua parte em beneficio de todos.
A mudança de alguns hábitos (às vezes, pequenos) em casa, na comunidade, no trabalho, na escola e nas opções de lazer pode fazer uma diferença muito grande no impacto que causamos na natureza.
Por fim, use mais a Internet e evite saídas desnecessárias. Exemplos: você pode conversar com amigos, fazer reuniões on-line, usar os serviços bancários, fazer pesquisas em bibliotecas virtuais, fazer cursos a distância, obter resultados de exames de laboratórios etc.

Saiba Mais - Protocolo de Kyoto
É um compromisso internacional, firmado em 15/03/1998, com o objetivo de reduzir as emissões de gases poluentes no mundo, responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Esse Protocolo entrou oficialmente em vigor em 15 de fevereiro de 2005.
De acordo com o documento, os países devem colaborar entre si para atingirem metas como aumento de fontes de energias limpas; proteção de florestas e outras áreas verdes; diminuição das emissões de gás metano dos depósitos de lixo, entre outras providências.
Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas.

Por que economizar energia elétrica?
Como é bom chegar em casa, depois de um dia de trabalho ou de estudos, em geral, no início da noite!
Imagine quantas pessoas não têm esta mesma rotina: entram em casa, acendem a luz; vão ao quarto e acendem a luz; depois ao banheiro, acendem a luz, ligam o chuveiro e tomam banho; voltam para o quarto e em seguida para a sala; ligam a tevê, o ventilador e o microondas para preparar algo para comer.
Esta cena não parece familiar? "Sim", poderiam responder alguns milhões de brasileiros que chegam em casa entre as 18 e 21 horas, no chamado horário de ponta ou horário de pico.
É também no começo da noite que a iluminação pública automatizada é acionada. Assim, o consumo de energia elétrica é muito mais alto do que nos outros horários.
Durante o dia todo os sistemas de geração de energia alimentam as indústrias, o comércio, os serviços e as residências. Porém, é o aumento brusco de consumo que causa um impacto negativo na estabilidade na transmissão de energia, que pode até mesmo produzir um colapso: o apagão.
Os custos para a construção de novas usinas e linhas de transmissão são elevadíssimos, ainda mais quando se trata do inestimável custo ambiental e social que causam nos locais onde são implantadas.
Os desmatamentos e alagamentos para a construção de usinas hidrelétricas retiram dos locais naturais populações ribeirinhas e, muitas vezes, causam a extinção de algumas espécies animais e vegetais, comprometendo todo o ecossistema.
É por isso que ter o hábito de consumir a energia elétrica de maneira racional é uma das tarefas mais importantes para quem pensa a questão da sustentabilidade local e global.

Não desperdice energia!
Há várias medidas que podem ser adotadas para não se gastar energia elétrica à toa. A recompensa mais imediata você terá na hora de pagar a conta de luz. Mas, o mais importante é que você está contribuindo para a preservação do meio ambiente.
A maioria dessas medidas são simples, bastando apenas prestar atenção em seus hábitos e, se necessário, mudar alguns.
Evite usar equipamentos de alto consumo como ferro elétrico e chuveiro nos horários de pico.

Saiba Mais - Selo Procel
O Selo Procel foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. Seu objetivo é orientar o consumidor na hora da compra, indicando os produtos que apresentam melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria.
Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente.

Por que economizar água?
Nesta parte do texto, vamos falar de como não desperdiçar e porque é preciso cuidar desse recurso natural essencial à vida na Terra. Chegou a vez de falar da água.
Assim como o ar que respiramos, nenhum animal ou vegetal pode viver sem ela.
Mas ainda que 70% do planeta Terra seja coberto por água, apenas 3% desse total é de água doce, ou seja, da água que usamos ao abrir a torneira para higiene e limpeza, para beber e preparar os alimentos.
Segundo a ONU, cada pessoa precisa de 110 litros de água por dia para atender às suas necessidades de consumo e higiene. Porém, uma pesquisa realizada em 2009 dava conta de que cada brasileiro que mora na cidade gastava em média o dobro dessa quantidade.
Só para se ter uma ideia de um consumo exagerado e desnecessário veja este exemplo: se você lavar o carro ou a calçada e deixar a mangueira com a torneira só um pouco aberta durante 20 minutos, gastará cerca de 150 litros. Ou seja, já ultrapassará em 40 litros sua cota diária ideal.
Muitos lembram que precisam economizar água apenas na hora de pagar a conta do mês. Entretanto, é muito importante ter a consciência de que esse precioso bem também deve ser considerado de forma muito mais ampla.
Há toda uma cadeia de ações para que a água chegue até as nossas torneiras em casa. Por exemplo, as chuvas no solo também alimentam as reservas de águas subterrâneas (ou lençóis freáticos).
Estes se encaminham para os rios que alimentam os reservatórios que nos darão a água que consumimos.
Nesse percurso, principalmente nas cidades maiores, a água sofre as consequências da poluição e a contaminação devido ao lixo e esgoto despejados indevidamente.
Tudo isso prejudica e encarece o tratamento da água nos reservatórios que abastecem a todos nós.
Além disso, o desmatamento e queimadas de terrenos para pastos e plantações sem controle ressecam o solo e o ar, ocasionando a perda da retenção do líquido na terra. Posteriormente, nas épocas de poucas chuvas, podem favorecer a seca e a falta de água.

Não jogue lixo na rua!
Quem ainda não viu a imagem de um rio com mau cheiro, com garrafas pet, sacolinhas de plástico, pneus, móveis entre outros restos ou espumas decorrentes dos detergentes domésticos? Esse é um fenômeno comum nas grandes cidades e cada vez mais também nos municípios menores.
É possível constatar que esse mesmo rio, longe das cidades, tem seu curso natural preservado e pessoas ainda podem ser vistas às margens pescando.
Ou seja, é triste saber que é o próprio homem da cidade que precisa ainda ser educado para não poluir a água.
Se há lixo nas ruas e chove, ele é escoado para os bueiros. Observe um pouco 
Por isso, além de utilizar na vida prática as dicas que se seguem para economizar água em casa, não se esqueça de observar mais, conversar e repassar esses conhecimentos que você está adquirindo a seus familiares, amigos e vizinhos.
Lembre-se de envolver as crianças: é ensinando o quanto é importante respeitar e cuidar da natureza desde cedo que serão formados adultos preocupados com o meio ambiente.

Saiba Mais
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas, divulgado no V Fórum Mundial da Água, em 2009, as reservas de água potável do mundo estão ameaçadas por fatores que incluem o crescimento demográfico, o aquecimento global, técnicas de irrigação irresponsáveis e desperdício.Cerca de 20 mil especialistas, representantes governamentais, cientistas e ambientalistas de 180 países se reuniram nessa ocasião. 

Lixo e material reciclável
Até pouco tempo, falava-se em 'reciclar o lixo'. Hoje, porém, este conceito vem sendo repensado. Por quê? Se um produto é feito de material reciclável pode ser considerado lixo?
Um produto de material reciclável pode ser transformado em matéria-prima para se fazer novos produtos. Logo, deve ser separado do lixo comum. Os materiais recicláveis mais comuns são os papéis, papelões, vidros, plásticos e metais (ferro, aço e alumínio).
Agora fica fácil entender o que é considerado propriamente o lixo doméstico. É aquilo que não pode ser reaproveitado, composto em grande quantidade de matéria orgânica, como resíduos de cozinha e o que é depositado na lixeira do banheiro, como papel higiênico e absorvente.

Descarte do lixo de forma correta
Com certeza você deve ter visto as lixeiras coloridas. Em geral elas se encontram em pontos de grande circulação de pessoas, como entradas de supermercados, associações de moradores, condomínios, escolas etc.
Esses pontos ou postos de arrecadação coletam muitas toneladas de materiais recicláveis todos os dias. Papéis, metais, plásticos e vidros que antes iam para os aterros sanitários voltam a ser reaproveitados em vários objetos que usamos no dia a dia.
É bom lembrar que sempre a matéria-prima de todos os produtos que usamos é retirada da natureza e deve retornar a ela de modo adequado.
Infelizmente, ainda há muitos fabricantes e consumidores que não têm essa noção e, em troca, devolvem tudo à natureza da pior maneira possível.
Mesmo que existam leis que possam multar quem joga lixo de modo irresponsável, sabe-se que é muito melhor praticar e informar do que simplesmente punir, como é o caso das campanhas seletivas do lixo.
Mas há muito que fazer ainda: é enorme o número de garrafas pet que são encontradas nos rios e no mar diariamente, assim como sacolinhas plásticas dos supermercados, até móveis e eletrodomésticos.

Lixo eletrônico
Com a virada do milênio, assistimos a um novo impacto no meio ambiente: a entrada maciça dos produtos eletroeletrônicos nos locais de trabalho e nas residências, o que até então era privilégio de poucos.
Veja alguns produtos que fazem parte deste lixo eletrônico: televisão, rádio, aparelhos de dvd e videocassete, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias, partes dos computadores, aparelhos celulares entre outros.
Com os avanços tecnológicos, rapidamente os aparelhos apresentam novas configurações e operações, fazendo às vezes você sentir que está usando um eletrônico fora de moda.

Conclusão:
 comprar um novo equipamento se torna o seu próximo "sonho de consumo"!
Por outro lado, é muito comum ouvir das assistências técnicas que elas "não têm mais peças de reposição" ou "não vale a pena consertar", já que o conserto ficaria mais caro do que comprar um mais moderno.
Embora o Brasil ainda não tenha uma tradição de coleta e reaproveitamento de alguns componentes desse tipo de "lixo", a exemplo de outros países do mundo, nunca jogue esses produtos junto com o lixo doméstico.
Em 2 de agosto de 2010, foi promulgada a lei de estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Tendo como princípio a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população, a nova Lei impulsiona o retorno dos produtos às indústrias após o consumo e obriga o poder público a realizar planos para o gerenciamento do lixo. 

Dicas que o consumidor responsável pode seguir: 
·         Reduzir o consumo e estender a vida útil dos equipamentos. 
·         Reutilizar, por exemplo, peças do computador. Será que o processador ainda não cumpre as funções básicas que você precisa, como navegar pela Internet, editar textos etc. Às vezes você não precisa comprar um computador novo só porque o atual está velhinho. 
·         Descartar de maneira responsável. Procure na lista do lugares que aceitam doações de equipamentos eletrônicos para reutilizá-los ou revender o material após uma triagem para empresas de reciclagem. 
·         Várias empresas vão até sua casa ou trabalho, buscar esse tipo de material, dependendo da quantidade.
·         Caso você tenha para descartar uma placa do computador, um celular, um modem aguarde um pouco. São peças que não ocupam grande espaço. Junte com outras de seus amigos, familiares ou vizinhos.
·         Assim, a dica é: quando conseguir uma quantidade razoável de equipamentos, entre em contato com os recicladores. Informe-se como fazer pela internet ou por telefone.

Saiba Mais
Na busca do Google, ao escrever lixo eletrônico, você encontrará lugares que se interessam por esses produtos.
Algumas empresas vão até sua casa ou escritório buscar
Una esforços com vizinhos e amigos com uma quantidade razoável de equipamentos, busque o descarte correto. Informe-se por telefone.

A boa notícia é que boa parte deste lixo pode ser reutilizado em equipamentos novos ou reciclado em outros produtos. Basta que as pessoas deem um destino adequado ao seu "e-lixo". Procure na sua cidade se informar sobre onde descartar aquele celular, aquela pilha recarregável e aquela bateria que estão largados na sua casa.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Video - Aula de biologia sobre efeito estufa


Video - Meio Ambiente ( Conscientização )


Video - Ecossistema e desequilíbrio ecológico


Cerrado e Campos sulinos


 Cerrado e Campos sulinos

 Cerrado

Esse ecossistema é considerado o segundo mais extenso do território bra­sileiro (o ecossistema amazônico é o primeiro). Ele ocupa as regiões dos estados do Nordeste, do Centro-Oeste e do Sudeste.
As áreas periféricas do Cerrado ou ecótonos são transições com os bio­mas Mata Atlântica, Amazônia e a Caatinga.
O ecossistema do Cerrado originalmente ocupava aproximadamente 25% do território brasileiro.
A formação vegetal desse ecossistema está associada ao clima tropical, com períodos - de três a sete meses – com baixa ou nenhuma ocorrência pluviométrica. A conseqüência desse comportamento climático é o apare­cimento de uma vegetação adaptada para sobreviver a essas condições. A formação vegetal desse ecossistema apresenta no estrato superior, ár­vores de pequeno porte com forma retorcida e arbustos, que no período seco, perdem suas folhas para evitar a evaporação; já no estrato inferior há uma vegetação rasteira e rala composta por gramíneas.
Quanto aos tipos de relevo desse ecossistema encontram-se depressões, pla­naltos e chapadas sedimentares (Chapada dos Guimarães - Mato Grosso).

Principais impactos ambientais
Podemos apontar como responsáveis pelos impactos causados pela in­tervenção humana no Cerrado, a expansão agropecuária, a agricultura ex­tensiva da soja, do arroz e do trigo, a mineração depredatória (garimpos), construção de rodovias e o surgimento de cidades - Brasília e Goiânia. De­vido a uma urbanização mal planejada e sem uma infra-estrutura adequa­da, essas cidades se tornam importantes para a contribuição no processo de depredação ambiental e redução desse ecossistema, que atualmente encontra-se fragmentado em pequenas manchas distribuídas nos estados brasileiros onde são encontrados.
Impactos ambientais causados pelo deslocamento da fronteira agrícola, desmatamentos, queimadas, utilização de fertilizantes químicos e agro­tóxicos, resultaram em assoreamento, voçorocas e envenenamento dos ecossistemas, comprometendo uma das principais reservas de água doce do planeta.

Campos Sulinos
Esse ecossistema é também denominado como “pampa”, expressão de origem indígena para “região plana”.
Esta denominação, no entanto, corresponde somente a um dos tipos de cam­po, encontrado no extremo sul do território brasileiro no Rio Grande do Sul. Nas áreas de transição estão os campos do alto da serra, onde há o predomí­nio de araucárias e os campos com a fisionomia semelhantes a savana.
Quanto à formação vegetal ela está associada ao clima subtropical, com estações do ano bem definidas. Há o predomínio de vegetação herbácea (gramíneas). São raras a ocorrências de árvores e arbustos, que aparecem isoladas. Devido a essa característica as árvores da vegetação campes­tre mostram aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos uma espécie de tapete herbáceo baixo e ralo. Pobre em espécies, torna-se mais densa e rica nas encostas. A fauna desse ecossistema apresenta pouca variedade, ocorrendo à presença de pequenos roedores.

Principais impactos ambientais
Os principais impactos ambientais desse ecossistema estão diretamente ligados à agropecuária, as queimadas e a desertificação.
As atividades econômicas desenvolvidas nessa área como as culturas de arroz, milho, trigo e soja, às vezes associadas à criação de gado bovino e ovino, contribuem para a gradativa diminuição da fertilidade dos solos. Demonstrando que as técnicas de manejo adotadas são inadequadas as condições desses campos.
Outro resultado impactante dessas condições é a ocorrência da erosão, da compactação e da perda de matéria orgânica.

Exercícios

Assinale as alternativas corretas:
1) O termo ecótonos designa:
a) O cerradão
b) As chamadas áreas periféricas, que são transições como os biomas Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga.
c) A altura e a biomassa vegetal
d) O clima tropical
2) O ecossistema Cerrado está reduzido a pequenas manchas distribu­ídas pelos estados brasileiros. Como principais impactos causadores dessa situação pode-se apontar:
a) A vegetação composta por pequenas árvores retorcidas.
b) O uso de agrotóxicos e fertilizantes.
c) O desmatamento e o assoreamento
d) A expansão agropecuária, a agricultura extensiva, os garimpos, a cons­trução de rodovias e de cidades como Brasília e Goiânia.
3) Os campos sulinos encontrados na região sul do Brasil, são conhe­cidos também por:
a) Savana
b) Região plana
c) Pampas
d) Encostas
4) Como resultado das atividades humanas, os principais impactos ambientais nesse ecossistema são:
a) O assoreamento e a salinização do solo
b) As queimadas, a agropecuária e a desertificação.
c) Erosão e a fertilidade do solo

d) Perda de matéria orgânica

Caatinga e Pantanal

Caatinga e Pantanal

Caatinga

O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. Esta área ocupa 11% do território brasileiro e representa 6,93% do território na­cional. Considerado o principal ecossistema existente na Região Nordeste, predomina no Sertão e engloba mais de 70% dessa região estendendo-se pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
O clima da caatinga é semi-árido. A ocorrência de poucas chuvas é res­ponsável por período de secas, que trazem conseqüências para alguns rios que se tornam intermitentes – temporários -, como também para o tipo de vegetação - sem folhas. É uma área com o menor índice pluviométrico. Nos curtos períodos das chuvas as folhagens das plantas voltam a brotar. Entretanto a Caatinga apresenta uma grande variedade de paisagens, com uma riqueza endêmica e biológica.
Devido ao seu clima tropical e semi-árido, a Caatinga sofre pela ausência de água e sua vegetação possui características xerofíticas. Existe também uma grande quantidade de plantas espinhosas, entremeadas de outras es­pécies como as bromeliáceas e as cactáceas.
O tipo de vegetação da Caatinga enquadra-se nas formações arbustivas; ou seja, pequenas árvores e arbustos de pequeno e médio porte de forma espaçada com a presença de cactáceas.
A vegetação desse ecossistema adaptou-se à escassez de água, por isso perdem as folhas e como conseqüência há uma diminuição da evapora­ção. Outra característica adaptativa dessa vegetação são suas raízes ra­mificadas e profundas que buscam a água no período das chuvas. Já os solos são áridos, e pedregosos.

Principais impactos ambientais
Os principais impactos ambientais sofridos pela Caatinga são decorrentes da extração de madeira, da monocultura da cana-de-açúcar e da pecuária. Historicamente a origem desses impactos está nas atividades promovidas pelos grandes proprietários de terra que promoveram a exploração econô­mica do Sertão nordestino.
Esses grandes latifundiários são responsabilizados pela degradação dessa área, pois suas atividades contribuem para o desmatamento da vegetação original; serve-se do monopólio do uso dos açudes para conseguirem ir­rigar suas terras, especialmente com as águas do Rio São Francisco, não obedecendo às regras de proteção ao meio ambiente. Os impactos devas­tadores dessas intervenções é o surgimento da salinização do solo e do assoreamento dos reservatórios, provocando dessa forma um acelerado processo de desertificação dessa região.
Para o ecossistema, o desmatamento e as queimadas - práticas ainda comuns no preparo da terra para a agropecuária -, além de destruir a co­bertura vegetal, prejudicam a existência de populações da fauna silvestre, da qualidade da água, do equilíbrio climático e a ‘saúde’ do solo.

Pantanal
Esse ecossistema está localizado na região Centro-Oeste, ocupando áreas do estado do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
A região do Pantanal apresenta uma diversidade de ecossistemas aquáti­cos e semi-aquáticos. Ali se encontra uma reunião total das espécies de quase todos os ecossistemas do território brasileiro (cerrados, florestas, caatinga).
No Pantanal, seus ecossistemas estão cobertos predominantemente por vegetações abertas, ou seja, os chamados campos limpos e campos su­jos, os cerrados e os cerradões. Esses tipos são principalmente determi­nados por fatores do solo e do clima.
A área inundável do Pantanal representa uma das regiões úmidas mais importantes do continente sul americano. Há planícies de baixa, de média de e alta inundação e são nesses ambientes, que ocorrem inundações periodicamente, onde há uma alta produtividade biológica, uma grande densidade e uma fauna com grande diversidade.
O Fundo Mundial para a Natureza ou WWF (ONG ambientalista, com sede na Suíça) chama a atenção para a situação, onde 80% da vegetação ori­ginal, já não existe e a depredação desse ecossistema compromete uma das reservas mais importantes de água doce do planeta e o equilíbrio cli­mático, além do que essa área é responsável pela estabilização do clima no continente.

Principais impactos ambientais
Historicamente as atividades econômicas no Pantanal somente foram pos­síveis devido à conquista e o aniquilamento dos índios guatós e guaicurus promovidas por sertanistas. Foi desse modo que se implantou a pecuária na planície inundável. Essa atividade se transformou em uma economia permanente e estável, passando a representar um papel importante no abastecimento de carne bovina tanto para outros estados brasileiros como para outros países.
Podemos listar como atividades impactantes sobre o ecossistema do Pan­tanal: a agropecuária predatória; o garimpo de ouro e diamantes; a caça e a pesca predatória; a construção de rodovias e hidroelétricas sem qualquer responsabilidade e consciência ecológica e o turismo irresponsável.
Dentre as conseqüências da agropecuária predatória, podemos citar o des­matamento de extensas áreas do planalto e as queimadas. Essas ações são realizadas para a implantação das lavouras de soja, de arroz, e das pastagens. As formas de manejo das lavouras, por exemplo, resultaram, dentre outros fatores, na erosão de solos e no aumento importante da carga de partículas sedimentáveis dos vários rios existentes nessa região, agravando também o problema da contaminação desses rios com fertilizantes e biocidas.
O garimpo, por sua vez, foi o responsável pelo assoreamento e contami­nação dos rios e córregos, com mercúrio, comprometendo com isso a produtividade biológica.
Quanto ao processo de crescimento populacional, enquanto as cidades panta­neiras não apresentaram um significativo número de crescimento, as cidades do planalto, apresentaram um acelerado padrão do crescimento urbano. Esse crescimento populacional é apontado como uma das causas dos impactos ambientais devido à falta de um planejamento para uma infra-estrutura ade­quada. Assim, com o crescimento acelerado de algumas cidades, surgem problemas causados por esgotos domésticos ou pelas indústrias que poluem os cursos d’água da bacia hidrográfica. A urbanização e a industrialização cau­saram grandes impactos ambientais no Pantanal, podemos citar, por exemplo, a construção de hidrovias (Paraguai-Paraná), aeroportos, e rodovias.
O turismo também é uma atividade econômica apontado como um dos mais importantes fatores dos danos e impactos ambientais, como por exemplo, a necessidade de construção de estradas. No pantanal o eco­turismo mal planejado, - aquele que apenas busca lucros, sem respon­sabilidade social ou consciência ecológica -, participa como um fator de impacto ambiental de extrema importante.

Exercícios

Assinale as alternativas corretas:
1) A vegetação da Caatinga (sem folhas) é uma adaptação devido:
a) A riqueza biológica
b) Aos solos áridos
c) Proteção contra a escassez de água.
d) Aos rios intermitentes
2) São apontados como um dos grandes responsáveis pela depreda­ção do ecossistema da Caatinga:
a) O assoreamento dos rios
b) A monocultura da cana-de-açúcar.
c) As águas do rio São Francisco
d) Os proprietários de grandes áreas de terra - os latifundiários.
3) Os ecossistemas encontrados na região do Pantanal são:
a) Cerrados e cerradões.
b) Ecossistemas terrestres, aquáticos e semi-aquáticos.
c) Campos limpos e campos sujos.
d) Planícies de baixa, média e alta inundação.
4) O turismo e o ecoturismo são apontados como uma das atividades que contribui para os impactos diretos sobre o Pantanal. Isto se deve ao fato de:
a) Não haver um planejamento responsável.
b) Da existência das comunidades indígenas.
c) Haver uma produtividade biológica.

d) Ter havido um crescimento populacional.

Ecossistemas Costeiros ou Litorâneos

 Ecossistemas Costeiros ou Litorâneos

 Costeiros ou litorâneos
A costa litorânea do território brasileiro possui aproximadamente 8 mil quilômetros. Os ecossistemas que aparecem nessa área possuem duas formações vegetais: os manguezais e a vegetação das dunas e praias. Nas zonas de transição entre o rio e o mar encontram-se os estuários, área importante para a reprodução das espécies de peixes, crustáceos, dentre outros.

Manguezais
Esse ecossistema apresenta características interessantes, por exemplo, não apresentam uma vegetação variada, mas nele encontra-se uma gran­de quantidade de matéria orgânica, o que favorece a presença de peixes, crustáceos e aves.
Devido a sua localização – ponto de encontro entre águas de rios e do mar, o solo é salino e possui vegetais higrófilos e halófilos.
A vegetação típica do mangue é denominada pneumatóforo e apresentam raízes aéreas, pois dessa forma absorvem o ar atmosférico.
Os mangues são classificados a partir das características das espécies vegetais predominantes nele, que são: o mangue-vermelho (Rizophora mangue); o mangue-preto (Aricenia schaueriana); e o mangue-branco (La­guncularia rarenosa).

Vegetação de dunas e praias: restinga
A vegetação encontrada nesse ecossistema é do tipo herbácea (capim-da praia, salsa da praia, e capim-da-areia), e arbustivas – árvores encontra­das espaçadas de baixo porte.
Os areais costeiros são ecossistemas de transição entre o ambiente ma­rinho e o terrestre, funcionam como uma barreira natural ou ecológica contra a influência do mar sobre os ecossistemas do interior do continen­te. São importantes para a preservação da salinidade e da qualidade das águas, fundamentais para a vida e conseqüentemente o equilíbrio desses ecossistemas.
Os costões rochosos são outras ocorrências características dos ecossis­temas costeiros brasileiro. Eles são afloramentos de rochas localizados na linha do mar, estando sujeitos à ação das marés, das correntes marinhas e dos ventos e por esse motivo apresentam diferentes configurações.
Esses costões rochosos são considerados uma extensão do ambiente ma­rinho, pois a maioria dos organismos que ali habitam, estão mais relacio­nados ao ambiente marítimo do que o ambiente terrestre.
Nos ecossistemas costões rochosos, encontra-se uma complexa e rica comunidade biológica. Seu substrato rígido permite a fixação de larvas de diferentes espécies de invertebrados.

Principais impactos ambientais
Os ecossistemas costeiros estão altamente devastados, principalmente pelas intervenções das atividades humanas.
Para se ter uma idéia do tamanho do impacto causado pelas ações hu­manas, imagine que metade da população brasileira – aproximadamente 70 milhões de pessoas - está fixada em uma faixa aproximada a duzentos quilômetros do mar, em locais em que muitas vezes, não existe uma infra-estrutura urbana adequada. Devido a essa situação há uma carência de serviços urbanos básicos – esgoto, saneamento, etc., responsáveis pela contaminação desse ecossistema brasileiro.
Além das questões da infra-estrutura urbana há também fatores gerados pelas grandes cidades litorâneas, que possuem complexos industriais que atuam nas áreas petroquímicas, químicas e de celulose, que sem dúvida são responsáveis pelo grande impacto causado no meio ambiente que cerca essas regiões.
Como podemos observar a zona costeira apresenta situações que neces­sitam de medidas urgentes de ações preventivas e corretivas, que exigem um planejamento, gestão responsável e consciência ecológica na explo­ração do seu potencial econômico, pois somente desse modo é possível atingir os padrões de sustentabilidade para estes ecossistemas.

Exercícios

Assinale as alternativas corretas
1) Os vegetais halófilos e higrófilos são encontrados:
a) Nos rios
b) Nos manguezais
c) Nas dunas
d) Nas praias
2) Um solo halófilo é:
a) Um solo salgado
b) Um solo doce
c) Um solo arenoso
d) Um solo pedegroso
3) Os padrões de sustentabilidade para a zona costeira exige:
a) Padronização
b) Planejamento e gestão responsáveis e com consciência ecológica
c) Devastação

d) Sustentação

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Video - Ecossistema - Manguezal


Ecossistemas brasileiros: Amazônia e Mata Atlântica

Ecossistemas brasileiros: Amazônia e Mata Atlântica
Os principais ecossistemas brasileiros são: Amazônia, Mata Atlântica, Ca­atinga, Pantanal, Cerrado, Costeiros ou Litorâneos e os Campos Sulinos.
Amazônia
A Amazônia é considerada a maior floresta tropical do mundo. A sua área é igual à soma de 35% das áreas florestais de todo o planeta. Sua área abrange nove países da América do Sul que são: o Brasil, o Suriname, a Guiana Francesa, a Venezuela, Colômbia, a Bolívia, o Equador e o Peru.
A área de ocorrência desse ecossistema se encontra entre os trópicos de câncer e o trópico de capricórnio, que é atravessado pelo do equador. Nas áreas próximas do trópico do equador, as florestas são mais densas (fe­chadas), já as áreas mais afastadas recebem menor quantidade de calor e chuva e por isso sua vegetação não é tão exuberante.
Como ecossistema, a Amazônia possui o maior banco genético em bio­diversidade do planeta. Quanto aos recursos hídricos nela estão contidos 1/5 da disponibilidade mundial de água doce, além de possuir recursos minerais ainda não contabilizados em sua totalidade.
Os estados brasileiros onde se encontram os ecossistemas amazônicos são os estados da região norte – Amazonas, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados da região centro-oeste: do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
Na floresta há uma grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Porém a maior parte da Amazônia possui uma formação vegetal latifoliada, ou seja, folhas largas e possui as seguintes características.
- Perene: permanentemente verde nunca perde as folhas.
- Heterogênea: constituída de várias espécies.
- Densa: fechada.
- Higrófila: várias espécies vivem em ambientes úmidos.
Como é um ecossistema que mantêm seu ciclo permanentemente equili­brado a partir de seus próprios nutrientes, a Amazônia é considerada um ecossistema auto-sustentável.
Principais impactos ambientais
São apontados como principais impactos ambientais, as atividades pro­vocadas pela ação humana na Amazônia, como as queimadas que são realizadas para a criação de pastos, os desmatamentos ilegais muitas ve­zes promovidos por madeireiros; a mineração irregular e o crescimento demográfico.
O desmatamento é considerado o principal responsável pelo avanço e pela destruição desse ecossistema. Ele é promovido pela retirada de madei­ras ou por queimadas. Essas áreas são cobiçadas principalmente para os grandes projetos agropecuários e mineradores. Os estados do Amazonas, do Pará e Roraima, por exemplo, deparam-se com os efeitos maléficos provocados pelo garimpo de ouro, pela forma de retirada da exploração dos recursos minerais, comprometendo o solo, poluindo os recursos hídri­cos e assoreando os rios.
Quanto ao impacto produzido pelo aumento da população ou crescimento demográfico, a principal causa apontada é a migração interna. Isto porque esse tipo de impacto implica na necessidade de produzir uma quantidade maior de alimentos, o que induz ao aumento da área agrícola e a consequência disso, ocasionando o desaparecimento da vegetação típica da região.
Mata Atlântica
Esse ecossistema originalmente estendia-se da faixa litorânea do Rio Grande Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica é apontada pelos estudiosos como o ecossistema que sofreu maior devastação com a in­dustrialização e urbanização no Brasil. Estudos recentes demonstraram que mais de 90% desta área foi totalmente devastada restando menos de 10% da área original, por isso ela está na lista dos cinco ecossistemas do planeta apontados como ameaçados de extinção.
Existem na Mata Atlântica, diversos ecossistemas com estruturas e com­posições florísticas diferenciadas. Isto ocorre em função não só da exis­tência de solos diferentes, como também pela influência das característi­cas climáticas e dos tipos de relevos.
A Mata Atlântica apresenta semelhanças com os ecossistemas amazô­nicos, quanto a sua formação vegetal latifoliada e suas as características em ser perene, heterogênea, densa, higrófila.
Principais impactos ambientais
Os principais impactos ambientais históricos desse ecossistema são: a ocupação da faixa litorânea do território brasileiro para a agricultura e a criação de cidades.
Esses dois fatores contribuíram para a destruição da mata original e os impactos ambientais decorrentes dessa situação são atualmente muito visíveis como a erosão e a contaminação dos solos, a poluição das águas fluviais, o assoreamento do leito dos rios, a poluição do ar. O processo de industrialização e o crescimento urbano desordenado, tanto no Nordeste como no Sudeste, agravaram a degradação do ecossistema.
Exercícios
Assinale as alternativas corretas:
1) Uma das características da formação vegetal latifoliada da Amazônia é ser:
a) Higrófila: constituída de várias espécies.
b) Perene: constituída de várias espécies.
c) Higrófila: várias espécies vivem em ambientes úmidos
d) Densa: não perde as folhas verdes
2) Um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente é:
a) Impacto ambiental irreversível
b) Um ciclo permanente.
c) Um ecossistema auto-sustentável
d) Uma floresta.
3) São características dos ecossistemas amazônicos e Mata Atlântica:
a) A cobertura florestal;
b) Ser perene, heterogênea, densa e higrófila;
c) Apresentar erosão e contaminação;
d) O crescimento urbano e a poluição das águas fluviais.
4) Uma avaliação ecológica do ecossistema Mata Atlântica pode constatar que o processo de industrialização contribuiu dentre outras coisas:
a) Para o crescimento urbano e qualidade de vida.
b) A utilização racional dos recursos hídricos.
c) Para o consumo ambientalmente responsável.
d) Agravar a degradação do ecossistema.

Riquezas naturais

Riquezas naturais
O modelo econômico capitalista é responsável pela cultura do acúmulo de riqueza, da exploração indiscriminada dos recursos naturais, do consumo exagerado e desnecessário. As conseqüências de tal forma de pensar e agir são eventos graves de impactos ambientais e a degradação dos re­cursos naturais.
Recursos naturais
Por recurso natural entende-se qualquer elemento do qual os organismos, as populações e os ecossistemas necessitam para sua manutenção.
Os estudos ecológicos apontam para uma relação entre os recursos naturais, a tecnologia e a economia. Os processos tecnológicos são necessários para a exploração e uso desses recursos. Para a economia, algo é considerado re­curso natural na medida em que sua exploração é economicamente viável.
Os recursos naturais estão classificados em dois grandes grupos: os recur­sos renováveis e os não-renováveis. No primeiro grupo estão aqueles que, depois de serem usados, ficam disponíveis novamente devido aos ciclos de renovações; exemplos desses recursos são: a água, a biomassa, o ar e a energia eólica. No segundo grupo estão aqueles que, quando usados não podem ser reaproveitados. Nesse grupo é possível identificar duas classes de recursos: os minerais não-energéticos: fósforo, cálcio, entre outros, e os minerais energéticos: combustíveis fósseis e urânio.
Porém há situações nas quais o recurso renovável passa a ser não-renová­vel, isto ocorre quando a taxa de utilização supera a máxima capacidade de sustentação de um sistema, surgindo desse modo a degradação ambiental.
Seguindo esse raciocínio é possível entender porque o modelo de desen­volvimento econômico no qual o consumo e o lucro a qualquer custo são extremamente incentivados é responsabilizado pelo atual processo de de­gradação ambiental e social.
O ciclo de degradação que se instala desse modelo envolve, por exem­plo, a questão do lucro a qualquer custo, que para alcançá-lo incentiva o consumo desenfreado; que por sua vez exige uma produção crescente e para isso o consumo é estimulado por todos os meios, especialmente pela mídia, quando especialistas, criam e difundem idéias e valores de necessi­dades supérfluas e desnecessárias, incitando as pessoas a desejarem algo que às vezes não é essencial para a sua vida.
Esse modelo de produção e o consumo geram uma grande pressão sobre os recursos naturais, por exemplo, no consumo da água, de energia elétri­ca, dos combustíveis fósseis, de madeiras, etc., causando mais degrada­ção ambiental.
Atualmente não há como negar que essa degradação tem reflexos na per­da da qualidade de vida de todas as classes sociais, demonstrada nas con­dições inadequadas de moradia, na poluição do ar e da água, na destruição de habitats naturais, nas mudanças climáticas, na produção de grandes quantidades de lixo etc.
Essas intervenções desastrosas nos processos naturais que sustentam a vida no planeta, promovem graves e profundas crises sócio-ambientais, econômicas e políticas, em todo o planeta.

Exercícios
Assinale as alternativas corretas
1) Para que algo seja considerado uma riqueza natural, é necessário que:
a) Seja responsavelmente consumido
b) A sua exploração seja economicamente viável
c) Promova a destruição de habitats naturais.
d) Cause degradação ambiental
2) Os recursos renováveis são aqueles que ficam disponíveis devido aos ciclos renováveis. São exemplos de recursos não-renováveis.
a) Água, biomassa, o ar, a energia eólica.
b) Tecnologia e economia
c) Combustíveis fósseis e urânio
d) O ciclo permanente e o meio ambiente
3) Os recursos não-renováveis são aqueles que, quando utilizados não podem ser reaproveitados. São exemplos de recursos renováveis.
a) Combustíveis fósseis
b) A economia e o meio ambiente
c) O consumo e a produção
d) Água, biomassa, o ar, a energia eólica.
4) A crescente produção e o aumento do consumo contribuem para:
a) Melhor qualidade de vida
b) A sustentabilidade da economia brasileira
c) Causa mais degradação ambiental
d) Contribui para a erosão

Ecossistemas

Ecossistemas
O que a ecologia estuda?
A preocupação da ecologia está em compreender as relações dos organis­mos ou grupos de organismos, inclusive os humanos, com o seu ambien­te. Como uma ciência estuda as inter-relações, entre os seres vivos e o meio ambiente; ou seja, estuda a estrutura e o funcionamento da natureza, considerando a humanidade parte dela.
A interação
Este fenômeno dá-se por meio de um processo natural que ocorre no am­biente físico envolvendo energia e matéria. Nesse processo existe uma espécie de estrutura formada por ‘níveis’, onde em cada nível existem sis­temas funcionais característicos, peculiares, que podem interagir ou inter­depender, formando desse modo, um todo unificado. Seria como uma rede dinâmica de eventos. É esse todo unificado o que denominamos como ecossistema.
Ecossistema
O termo ecossistema é empregado para definir a existência das inter-relações existentes entre o meio biótico e o abiótico. Para a ecologia o ecossistema é uma unidade funcional básica (um todo), nos quais os ele­mentos bióticos, e abióticos interagem entre si, de maneira equilibrada e harmônica.
A existência de um ecossistema depende de luz solar, água e ar, que são exemplos de fatores abióticos. Já os elementos bióticos são os organismos produtores, consumidores e decompositores. As comunidades bióticas e abi­óticas são complementares para a existência do equilíbrio da vida na terra.
O equilíbrio do ecossistema
Nesta rede dinâmica de inter-relações há uma tendência para o estado de equilíbrio denominado ativos demonstram a capacidade de adaptar-se buscando manter seu organismo em equilíbrio em relação às variações ambientais. Ativam processos de autocontrole e de auto-regulação, que entram em ação quando há qualquer mudança, que ameace o comporta­mento do ecossistema. Para garantir o equilíbrio, o sistema de realimenta­ção, aciona os processos homeostáticos.
Os componentes do ecossistema:
a) Substâncias inorgânicas (C, N, CO2, H2O, etc) estão envolvidas nos ciclos de materiais;
b) Compostos orgânicos (proteínas, hidratos de carbono, lipídios, etc) são eles que ligam o biótico e o abiótico;
c) Regime climático (temperatura e outros a fatores físicos);
d) Produtores: são os organismos autotróficos, em grande parte plantas verdes, capazes de elaborar alimentos a partir de substâncias inorgânicas simples;
e) Macroconsumidores: são organismos heterotróficos, principalmente animais, que se alimentam de outros organismos ou matéria orgânica em partículas;
f) Microconsumidores: são os organismos decompositores, sobretudo bactérias e fungos. Absorvem alguns dos produtos da decomposição e liberam nutrientes inorgânicos. São utilizados pelos produtores e pelas substâncias orgânicas já que eles podem proporcionar fontes de energia para outros componentes bióticos do sistema.
O processo homeostático ocorre de maneira eficiente quando há modifi­cações naturais não muito profundas nem demoradas, já as modificações artificiais impostas pelas atividades humanas, por serem muitas vezes violentas e continuadas, não permitem que este processo absorva tais mudanças.

Exercícios
Assinale as alternativas corretas:
1) Quando falamos em interação entre comunidades bióticas e ele­mentos abióticos estamos nos referindo:
a) Ao conceito de ecossistema
b) Aos compostos orgânicos
c) Ao regime climático
d) Aos produtores
2) É um dos componentes dos ecossistemas:
a) Substâncias inorgânicas: proteínas, lipídios, etc.
b) Microconsumidores: organismos heterotróficos;
c) Regime climático: temperatura e outros fatores físicos.
d) Fatores bióticos e abióticos
3) O estado de equilíbrio do ecossistema chama-se:
a) Impacto ecológico
b) Homeostase
c) Componentes bióticos
d) Sistema de tratamento
4) O impacto ecológico do meio ocorre quando:
a) Há modificações naturais.
b) Quando há processos de autocontrole e auto-regulação.
c) Quando há modificações artificiais impostas pelas atividades humanas.
d) Quando há absorção e decomposição de nutrientes inorgânicos.