domingo, 19 de julho de 2015

Nitrogênio e o Ciclo dos Nutrientes

Nitrogênio e o Ciclo dos Nutrientes
Interferências de origem antropogênica nos ecossistemas naturais e suas conversões em áreas agrícolas modificam o armazenamento e as taxas dos nutrientes e material orgânico. Estas alterações incluem mudanças na quantidade de carbono e nutrientes armazenados nos solos convertidos em pastagens e em outras áreas de fins agrícolas, bem como mudanças nas taxas do ciclo dos nutrientes (Montagnini and Buschbacher, 1989; Chone et al., 1991; Neill et al., 1995; Moraes et al., 1995), mudanças essas relacionadas com a fertilidade do solo, o que por sua vez, afetam mudanças futuras no uso e cobertura de terra. Outros exemplos importantes de como estas ações alteram os escoamentos de carbono e nutrientes incluem a volatização direta através da queima de biomassa de estoques de carbono e nitrogênio originalmente encontrados na vegetação (Ewel et al., 1981; Kauffman et al., no prelo); aumentos de estoques no solo de elementos tais como P, K, Ca e Mg após queimadas, visto que estes elementos são transferidos de bolsões na vegetação (Nye and Greenland, 1964; Sanchez, 1976; Uhl and Jordan, 1984; Kauffman et al., no prelo); remoção de estoques de nutrientes como Ca, Mg, P e N nas operações de corte de árvores (Fernandes et al. no prelo). Mudanças nas emissões dos gases minoritários estão freqüentemente associadas com mudanças nos padrões do ciclo dos nutrientes no solo (Luizão et al., 1989; Keller et al., 1993). Mais modificações nos padrões do ciclo dos nutrientes podem ocorrer com o tempo, sob condições alteradas de uso de terra, tais como quando as pastagens envelhecem ou degradam (Buschbacher et al., 1988; Robertson and Tiedje, 1988). Estas mudanças podem influenciar as respostas dos ecossistemas, como as taxas de re-crescimento das florestas, o que está relacionado com outros tópicos de pesquisa como o desaparecimento de carbono pela vegetação em crescimento e o transporte e processamento de nutrientes corrente abaixo nos ecossistemas aquáticos. O resumo do workshop de Manaus (Fernandes et al., no prelo) contem uma introdução extensiva sobre os efeitos das mudanças de uso de terra no ciclo dos nutrientes na Amazônia.


NITROGÊNIO (N): promove a formação das proteínas que fazem parte dos tecidos vegetais. Confere cor verde às folhas. Sem nitrogênio a planta não cresce.
A fonte principal de N é a matéria orgânica do solo. Sem água, os processos de mineralização da MO são afetados, porque ocorre a morte dos microrganismos do solo, responsáveis pela decomposição. É o elemento que a planta requer em maior quantidade. É absorvido pelas raízes na forma de nitrato (NO3-).
Sempre que o N estiver na forma amoniacal ou amídica, há necessidade de neutralizar a acidez resultante mediante o emprego da calagem prévia. Os adubos amoniacais libertam o íon amoniacal no solo (NH4+). Este, ao ser absorvido pelas raízes é trocado por H+, por causa disso, aumenta a acidez.
Perda de N no perfil do solo: o nitrato é um ânion (NO3-) e a amônia é um cátion (NH4+). A maior parte das cargas do solo são negativas e estas atraem cargas positivas. Logo, a maior chance de lixiviação ocorre com o nitrato, que tem carga negativa e fica disperso na solução do solo, pronto para ser absorvido. Com uma chuva forte, ele tem grande chance de ser lixiviado, antes de ser absorvido.
O N não deve ser aplicado todo no plantio por causa da lixiviação, volatilização e índice salino. Com relação ao parcelamento, deve-se observar o ciclo da cultura e os estágios em que ele mais necessite deste nutriente. Culturas de ciclo maior tem maiores parcelamentos.
A deficiência causa o amarelecimento de folhas velhas, atrasa o florescimento e a maturação e predispõe a planta ao aparecimento de doenças.

 http://www.vestibular1.com.br/revisao/r197.htm

CICLOS DE ÁGUA, CARBONO E NITROGÊNIO

CICLOS DE ÁGUA, CARBONO E NITROGÊNIO
Ciclo Bio-Geo-Químico
A matéria apresenta um movimento cíclico na natureza. Ela está sendo reaproveitada.
HIDROLOGIA
A água entra nos vegetais pelas raízes. 
A água sai dos vegetais – transpiração, sudação, que ocorre pelas folhas através dos estômatos. 
Os animais aproveitam a água quando bebem diretamente ou comem qualquer tipo de alimento. Os animais devolvem-na para a atmosfera : transpiração, respiração, excreção e gestão.
Ciclo do Carbono
Importância: Elemento fundamental nas substâncias orgânicas.
Fonte: CO2 atmosférico.
Aproveitamento pelo vegetal: Na forma de CO2 que entra pêlos estômatos (folha). Pela fotossíntese forma inicialmente carbohidratos; posteriormente lípides e proteínas. 

Saída de carbono do vegetal: CO2 da respiração; CO2 da fermentação; quando é comido; quando morre (decomposição).
Aproveitamento do carbono pelo animal: Quando come diretamente o vegetal. Entra na forma de carbono orgânico.
Saída de carbono do reino animal: CO2 respiração; quando é comido; quando morre (decomposição).
Ciclo do OxigênioImportância: Processos energéticos – Respiração – É comburente.
Fonte: O2 atmosférico.
Aproveitamento pêlos vegetais: Pelas folhas (estomatos) na forma de O2
Saída de oxigênio nos vegetais: Através da fotossíntese.
Aproveitamento de oxigênio pelos animais: Fixação direta de O2 da atmosfera pela respiração. O oxigênio é devolvido combinado com o carbono na forma de CO2.
Ciclo do NitrogênioImportância: Formação de proteínas.
Fonte: Apesar de existir grande quantidade de nitrogênio no ar 79%, os seres vivos não possuem a capacidade de fixá-lo na forma de N2 atmosférico.
Exceção: Certas bactérias gênero Nitrobacter, Rhizobium, certas algas azuis (Cianofíceas) fixam diretamente o nitrogênio do ar.
Rhizobium – Leguminosa: As bactérias do g6enero Rhizobium vivem em mutualismo com os vegetais da família das leguminosas – formando os nódulos radiculares.
Fenômeno
Transformação
Bactéria
Amonização
N.org ==> NH3
Decompositor
Nitrosação
NH3 ==> NO2
Nitrosomanos
Nitratação
NO2 ==> NO3
Nitrobacter
Bactérias Nitrificantes: Transforma no NH3 obtido pela decomposição dos cadáveres em NO3...
Bactérias Desnitrificantes: Bactéria encontrada no solo que a partir de nitratos produzem o nitrogênio livre que retorna à atmosfera.
Nitrogênio do Reino Animal: O animal o obtém quando come direta ou indiretamente um vegetal, na forma de nitrogênio orgânico. O nitrogênio pode sair do animal, quando este é comido, pela excreção.
Dependendo do animal o nitrogênio pode ser excretado como:
Peixe cartilaginoso
Uréia
Peixe ósseo
Amônia
Répteis
Ácido úrico
Aves
Ácido úrico
Mamíferos
Uréia

A CIRCULAÇÃO

A CIRCULAÇÃO
Vamos começar com uma comparação.
A água movimentada pôr uma bomba chega a diversos pontos da casa - cozinha, banheiro, tanque etc. - através de uma rede de canos.
Nas folhas de uma planta a seiva bruta ( água e sais minerais retirados do solo pelas raízes) circula pôr todos os seus órgãos, ela é transformada em seiva elaborada, graças a fotossíntese, passando a conter todas as substancias que vão nutrir o vegetal. A seiva elaborada também circula pôr todos os órgãos da planta, indo nutrir suas células. Tanto a circulação da seiva bruta como da seiva elaborada são feitos através de "canos", os vasos lenhosos e cravados.
Na verdade, o coração funciona como duas bombas: a metade esquerda recebe o sangue dos pulmões e o envia a todo o organismo; a metade direita recebe o sangue que percorreu todo o organismo e o envia aos pulmões.
Essa comparação entre a circulação da água numa residência, a circulação da seiva nos vegetais e a circulação do sangue em nosso organismo nos leva a uma conclusão: o transporte da água, da seiva e do sangue é feito através de um sistema de vasos fechados. Na residência são os canos; nos vegetais, os vasos lenhosos e crivados; no homem, os vasos sangüíneos. Esse sistema de vasos deve estar ininterruptamente cheio de liquido e sem ar. Caso contrário a circulação cessa. No caso do homem, ocorrerá rapidamente a morte.
O QUE É O SANGUE?
O sangue é o veículo que transporta as substâncias de que o nosso organismo necessita.
Nos pulmões, ele recebe oxigênio, conduzindo-o a diferentes partes do organismo. Aí recolhe gás carbônico e o leva até os pulmões. Isso é feito pelas células do sangue.
Ao passar pelo intestino, recebe os alimentos (já assimilados) e os transporta a todas as células. Recolhe ainda todos os resíduos que se formam continuamente nos diversos órgãos, e leva-os até os rins, que os eliminam através da urina.
COMPONENTES DO SANGUE
Você conhece o sangue como um liquido vermelho. A parte liquida é o plasma. Mas ele apresenta amém elementos sólidos: os glóbulos vermelhos, ou hemácias, glóbulos brancos ou leucócitos e plaquetas.
O PLASMA
É formado pôr água (90 a 92%), proteínas (albumina, fibriogênio, etc.), glicose, sais minerais( de cálcio, de sódio, de potássio) e outras substâncias.
O plasma é a substância que contém os elementos nutritivos. Além disso, nele estão dissolvidas as substâncias excretadas dos tecidos e também o produto de várias glândulas.
GLÓBULOS VERMELHOS OU HEMÁCIAS
São células sem núcleo. Têm a forma de um disco escavado no centro.
Cada milímetro cúbico de sangue contém aproximadamente 5 milhões de glóbulos vermelhos.
A cor vermelha é devida a um pigmento chamado hemoglobina.
A principal função dos glóbulos vermelhos e transportar oxigênio dos pulmões para todas as partes do corpo e trazer de volta o gás carbônico. O oxigênio e o gás carbônico se combinam com a hemoglobina, o que lhes permite serem transportados pelo sangue.
Os glóbulos vermelhos são fabricados pela medula óssea e vivem, no máximo, de 100 a 120 dias.
Os glóbulos vermelhos mortos são destruídos no baço e no fígado; aí eles dão origem a pigmentos que tornam a bile esverdeada.
A diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue provoca uma doença chamada anemia.
OS GLÓBULOS BRANCOS OU LEUCÓCITOS
São células com núcleo. Apresentam formas e tamanhos variados.
Segundo sua forma e tamanho, distinguimos diversos tipos de glóbulos brancos.
Cada milímetro cúbico de sangue contém aproximadamente 8000 glóbulos brancos.
A principal função dos glóbulos brancos é defender o organismo contra a entrada de corpos estranhos no sangue. Geralmente, esses corpos estranhos são micróbios, muitos deles causadores de doenças.
Para que o leucócito realize esse trabalho, seu citoplasmas emite pseudópodes, que cercam e destroem os corpos estranhos. Esse processo denomina-se fagocitose. Pôr ele, os glóbulos brancos englobam os micróbios invasores do sangue.
AS PLAQUETAS
Apresentam-se como pequenos grãos, menores que os glóbulos vermelhos. Existem no sangue na proporção aproximada de300.000 pôr milímetro cúbico.
As plaquetas são pegajosas e têm tendência a fixar-se em superfícies ásperas. Pôr isso aderem às paredes de um vaso sangüíneo lesado, onde se desintegram, liberando uma enzima chamada tromboquinase, a qual inicia o fenômeno da coagulação do sangue.
Para que haja coagulação do sangue são necessárias várias substâncias. Vamos relacionar as mais importantes::
* tromboquinase, fabricada pelas plaquetas;
* protrombina, formada pelo fígado;
* cálcio, existente no sangue;
* fatores acessórios, que ainda estão sendo estudados e cujos mecanismos de ação não foram esclarecidos.
Essas substâncias reagem em conjunto até formar a trombina, que atua sobre o fibrinogênio do plasma, transformando-o em fibrina. A fibrina em forma de filamento, formará ema rede que retém as células, constituindo o coágulo.
Esquema da coagulação do sangue:
Tromboquinase + protombina + cálcio + fatores acessórios = trombina
Trombina + fibrinogênio = fibrina
Fibrina + células = coágulo.
O coágulo é uma rede de filamentos de fibrina dispostos em todas as direcões e que reúne glóbulos sangüíneos, plaquetas e plasma .
SANGUE ARTERIAL E SANGUE VENOSO
Sangue arterial é o sangue carregado de oxigênio.
Sangue venoso é o sangue carregado de gás carbônico.
Você então já deve ter percebido que o sangue arterial é aquele que passou nos pulmões, recebeu oxigênio e se dirige às células; e que o sangue venoso é o que passou pelas células, recebeu gás carbônico e volta aos pulmões.
OS TIPOS SANGÜÍNEOS
Existem várias formas de classificar o sangue. A mais utilizada é o sistema ABO. Vamos estuda-lo.
Na espécie humana, existem quatro tipos de sangue: grupo A, grupo B e grupo O.
Cada pessoa pertence a um desses grupos sangüíneos.
Na maioria dos glóbulos vermelhos existem dois tipos de proteínas: oaglutinogênio A e o aglutinogênio B. Assim, o sangue foi classificado de acordo com essas proteínas:
* grupo A: possui aglutinogênio A
* grupo B: possui aglutinogênio B
*grupo AB: possui aglutinogênio A e B
*grupo O: não possui aglutinogênio.
No plasma sangüíneo existem outras duas substâncias, chamadas aglutinias. Uma reage com aglutinogênio A, recebendo o nome de aglutinina anti-A; a outra reage com o aglutinogênio B e é chamada de aglutinina anti-B.
As aglutininas não podem ficar junto aos seus respectivos aglutinogênios, isto é, o sangue que tem aglutinogênio A não poderá conter aglutinina anti-A. O que tem aglutinogênio B não poderá conter aglutinina anti-B. Do contrário ocorrerá a aglutinação, ou seja, a união dos glóbulos vermelhos.
Essas características são muito importantes no caso de transfusão de sangue. A transfusão consiste em fazer passar o sangue de uma pessoa para outra. Geralmente é necessária quando alguém perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças que enfraquecem o organismo.
Antes de fazer uma transfusão é necessário conhecer o tipo de sangue do doador e do receptor, pois as transfusões só podem ser feitas com tipos de sangue que combinam. Do contrário, ocorrerá a aglutinação dos glóbulos vermelhusco receptor, que poderá causar sua morte.
O APARELHO CIRCULATÓRIO
Você sabe que osangue é um material praticamente líquido e que, pôr isso, so pode circular dentro de tubos especiais: os vasos sangüíneos. Esses vasos recebem os nomes de veias, artérias e capilares.
Para poder circular, o sangue é impulsionado pelo coração.
Os vasos sangüíneo e o coração formam o aparelho circulatório.
O CORAÇÃO
O coração apresenta quatro cavidades:
* átrio direito e átrio esquerdo, na parte superior;
* ventrículo direito e ventriculo esquerdo, na parte inferior.
Essas cavidades só se comunicam de cima para baixo, nunca lateralmente, isto é: o átrio direito comunica-se com ventriculo direito e o átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo. Isto ocorre porque o sangue arterial não pode misturar-se com sangue venoso. No lado esquerdo do coração passa o sangue arterial e no lado direito, o venoso.
As paredes do coração são formadas pôr três camadas:
# pericárdio, membrana que reveste externamente todo o coração;
# miocárdio, camada muscular responsável pelo movimento do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio;
# endocárdio, membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração.
O TRABALHO DO CORAÇÃO
Já dissemos que o coração é uma espécie de bomba. Ao trabalhar, ele se contrai e se dilata. Colocando a mão sobre seu coração você sente batidas ritmadas:. são os movimentos de contração e dilatação. Esses movimentos recebem o nome deplumarão cardíaca.
A dilatação é chamada diástole: nesse momento, o coração puxa o sangue, enchendo suas cavidades.
A contração é chamada sístole: agora o coração expulsa o sangue de suas cavidades.
Esses movimentos são sincronizados: enquanto os átrios se enchem, os ventrículos se esvaziam e vice-versa.
OS VASOS SANGÜÍNEOS
São os seguintes os vasos sangüíneos que saem do coração ou desembocam nele:
veia cava superior e veia cava inferior - São duas veias grandes e grossas que chegam ao coração pelo lado direito e desembocam no átrio direito. Elas trazem sangue venoso de todo o corpo. Saindo do coração, ramificam-se pôr todos os órgãos, recebendo nomes diferentes: veia renal (nos rins), veia hepática (no fígado) etc.
veias pulmonares - São quatro veias de calibre médio. Chegam ao coração pelo lado esquerdo, trazendo sangue arterial dos pulmões, desembocam no átrio esquerdo.
artéria pulmonar - É um vaso grosso que sai do ventrículo direito se ramifica em dois. Transporta sangue venoso do coracão para os pulmões.
artéria aorta - É um vaso grande e grosso. Sai do ventrículo esquerdo e leva sangue arterial a todo o corpo. A partir do coração, se ramifica e se espalha pôr todos os órgãos do corpo, recebendo nomes diferentes: artéria renal (nos rins), artéria hepática ( no fígado) etc.
AS ARTÉRIAS - os vasos sangüíneos mais grossos do nosso organismo - originam-se no coração. A aorta e a artéria pulmonar ramificam-se, até originar vasos muito finos chamados arteríolas. Estas continuam se ramificando, até atingirem o calibre de um fio de cabelo, formando então os capilares arteriais, que se distribuem em redes, constituindo a rede capilar.
Todas as nossas células estão ligadas a essa rede. É pôr isso que, quando nos cortamos, em qualquer parte do corpo e pôr menor que seja o ferimento sempre sai sangue.
Os inúmeros capilares venosos espalhados pelo nosso corpo, depois de passarem pelos diversos órgãos, juntam-se novamente, formando uma vênula. As vênulas vão se unificando até formarem veias.
Você pode perceber então que as veias originam-se nos órgãos e vão até o coração, enquanto as artérias originam-se no coração e vão até os órgãos.
COMO O SANGUE CIRCULA EM NOSSO CORPO?
O caminho que o sangue faz em nosso organismo se assemelha a um "circuito fechado". O sangue venoso entra no coração pelo átrio direito. Daí ele passa para o ventrículo direito. Em seguida, através da artéria pulmonar, vai para os pulmões. Ali, o sangue libera o gás carbônico trazido dos órgãos do corpo e absorve o oxigênio, tornando-se sangue arterial. Esse fenômeno é chamado hematose.
Dos pulmões, o sangue vai, através das veias pulmonares, para o átrio esquerdo. Depois, através da artéria da artéria aorta, encaminha-se para todo o corpo. Nas células o oxigênio é liberado e o sangue torna a absolver o gás carbônico, tornando-se novamente venoso. E através das duas veias cavas, vai novamente para o átrio direito. A partir desse ponto, e a viagem recomeça.
O movimento do sangue pôr todo o corpo chama-se circulação. O trajeto do ventrículo direito até o átrio esquerdo é chamado pequena circulação, o percurso do ventrículo esquerdo até o átrio direito é chamado grande circulação.
A PRESSÃO ARTERIAL
Você já sabe que o coração se contrai e se distende ritmicamente, nos movimentos de sístole e diástole. Alternando-se ordenadamente, a sístole e a diástole são responsáveis pelo fluxo do sangue dentro dos vasos sangüíneos. O fluxo nas artérias é feito com pulsações intermitentes, enquanto nas veias é uniforme.
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes das artérias. Ela é diferente na sístole e na diástole.
A pressão arterial máxima corresponde ao em que o coração bombeia sangue com toda a forca para dentro das artérias e estas se distendem. É a pressão sistólica.
Pressão arterial mínima é a que se verifica no final da diástole, quando as paredes das artérias voltam à posição inicial. É a pressão diastólica.
Você já deve ter tido a oportunidade de ver um aparelho para medir a pressão. Ele se chama tensiômetro serve para medir tanto a pressão máxima como a mínima.
Numa pessoa adulta e jovem, a pressão arterial máxima é em geral, igual a 120 milímetros cúbicos da coluna de mercúrio de um tensiômetro. A mínima é igual a 80 milímetros cúbicos.
Na prática, dizemos que a pressão arterial é igual a 120 X 80 mm Hg. (Hg é o símbolo químico do mercúrio.).
A medida da pressão arterial de uma pessoa é muito importante, pois ela permite que o médico avalie as condições de saúde do aparelho circulatório.
A LINFA
Observando o aparelho circulatório, conclui-se que o sangue não sai de dentro dos vasos sangüíneos para entrar em contato direto com as células. Assim sendo, de que modo as células recebem a s substâncias nutritivas presentes no sangue?
Para compreender isso, acompanhe as explicações que seguem:
No plasma existem substâncias nutritivas dissolvidas, com você já sabe.
O plasma pode sair dos capilares, indo ocupar os espaços existentes entre a células. Assim, quando o plasma banha as células, estas retiram dele as substâncias nutritivas de necessitam. Os leucócitos também podem sair dos capilares sangüíneos, acompanhando o plasma. Para isso, eles modificam sua forma e atravessam as paredes dos capilares. A esta propriedade dos leucócitos dá-se o nome de diapedese.
Fora dos capilares sangüíneos, o plasma e os leucócitos formam um líquido esbranquiçado chamado linfa. É através da linfa que:
# as substâncias nutritivas e o oxigênio chegam até as células de todo organismo;
# o gás carbônico passa das células para o sangue a fim de ser eliminado para o meio ambiente, através dos pulmões.
O excesso de linfa nos espaços intercelulares é absorvido pôr vasos especiais chamados vasos linfáticos, nos quais são também formados novos leucócitos que enriquecem a linfa.
Os vasos linfáticos são muitos finos, semelhantes aos capilares sangüíneos. Mas eles se reúnem em vasos de calibre maior, até encontrarem-se com as grandes veias da circulação sangüínea. Pôr estas veias, a linfa retorna ao sangue.
O SISTEMA IMUNOLÓGICO
O corpo humano está constantemente exposto a bactérias, vírus e outros agentes estranhos. Muitos deles causam doenças. Dá-se o nome de antígeno a qualquer agente estranho ao organismo.
Nosso corpo possui mecanismos de defesa contra esses agentes estranhos. Em conjunto, esses mecanismos formam o sistema imunológico. Ele cria resistência, sem a qual ficaríamos constantemente doentes.
Os glóbulos brancos são unidades móveis do sistema imunológico. Eles são transportados pelo sangue para as diferentes partes do corpo, onde são utilizados no combate a um antígeno. Através da fagocitose, determinados glóbulos brancos aprisionam o antígeno e digerem-no, com auxilio de enzimas próprias.
Além desse mecanismo, o sistema imunológico é capaz de produzir anticorpos, que são substâncias que atacam os antígenos. Para cada antígeno, o organismo fabrica um ou mais anticorpos específicos. Os anticorpos são transportados pelo sangue até os antígenos.
Quando uma pessoa é infectada pelo vírus da catapora, pôr exemplo, sue sistema imunológico entra em ação e produz anticorpos contra o vírus. A partir de então, a pessoa fica imune à catapora. Ou seja, cada vez que ela entra em contato com esse vírus (antígenos), os anticorpos os destruição, impedindo que provoquem a doença.
Várias outras doenças produzem imunidade definitiva (sarampo, rubéola, poliomelite etc). Em outras, a imunidade é apenas temporária.
AS VACINAS
As vacinas agem de acordo com o principio da reação antígeno-anticorpo. Vejamos como isso acontece:
A vacina é um antígeno que embora não cause a doença, provoca a produção de anticorpos, como se fosse o próprio micróbio causador da doença. Dessa forma, quando o indivíduo entrar em contato com esse micróbio, seu organismo já terá anticorpos para defende-lo.
Algumas vacinas são produzidas com bactérias inativadas ou vírus atenuados, ou seja, micróbios que não são capazes de produzir a doença. É o caso das vacinas contra a coqueluche e contra o sarampo. Outras são feitas a partir de produtos químicos extraídos do agente causador ou de substâncias produzidas pôr ele. A vacina contra o tétano, pôr exemplo, é feita com o toxóide tetânico, uma substância produzida pelo bacilo do tétano.
É importante que todas as crianças sejam vacinadas. Nos postos de saúde são aplicadas vacinas contra muitas doenças (tuberculose, tétano, difteria, coqueluche, sarampo, paralisia infantil). É necessário que os pais levem seus filhos para tomarem as vacinas na época adequada.

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Poluição

 Poluição
Poluição: substâncias no lugar errado
A poluição é geralmente consequência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições) que normalmente não estão no ambiente, ou que nele existem em pequenas quantidades.
Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e as fezes humanas. O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas.
O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido “efeito-estufa”. Fezes humanas jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas pelos microrganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.
O buraco na camada de ozônio
Os raios ultravioleta, presentes na luz solar, causam mutações nos seres vivos, modificando suas moléculas de DNA. No homem, o excesso de ultravioleta pode causar câncer de pele. A camada do gás ozônio (O3), existente na estratosfera, é um eficiente filtro de ultravioleta. O ozônio forma-se pela exposição de moléculas de oxigênio (O2) à radiação solar ou às descargas elétricas.
Detectou-se nos últimos anos, durante o inverno, um grande “buraco” na camada de ozônio, logo acima do Pólo Sul; este buraco tem aumentado a cada ano, chegando à extensão da América do Norte. Foi verificado que a camada de ozônio está também diminuindo de espessura acima do Pólo Norte. Acredita-se que os maiores responsáveis por esta destruição sejam gases chamados CFC (clorofluorcarbonos).
Essas substâncias são usadas como gases de refrigeração, em aerossóis (sprays) e como matérias-primas para a produção de isopor. Os CFC se decompõem nas altas camadas da atmosfera e acabam por destruir as moléculas de ozônio, prejudicando assim a filtração da radiação ultravioleta.
A cidade sufocada
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes do que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão.
Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de as camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.
O ar frio, mais denso, não sobe; por isso não há circulação vertical, e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso “manto” de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.
 http://www.vestibular1.com.br/revisao/r235.htm

Fotossíntese


Fotossíntese

As plantas são seres autótrofos. Graças à presença de clorofila em suas folhas, elas são capazes de captar energia luminosa do sol e utilizá-la na síntese de moléculas orgânicas, que lhes servirão de alimento. Esse processo, que será explicado a seguir, é chamado de fotossíntese.

6 CO2 + 12 H2O ----luz---+--clorof----> C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2
Os Cloroplastos:
Nos cloroplastos ocorre a reação da mais fundamental importância para a vida das plantas e, indiretamente, para a vida dos animais: a fotossíntese. Os cloroplastos são geralmente discoidais. Sua cor é verde devido a presença de clorofila. No seu interior existe um conjunto bem organizado de membranas, as quais formam pilhas unidas entre si, que são chamadas de grana. Cada elemento da pilha, que tem o formato de uma moeda, é chamado de tilacóide. Todo esse conjunto de membranas encontra-se mergulhado em um fluído gelatinoso que preenche o cloroplasto, chamado de estroma, onde há enzimas, DNA, pequenos ribossomos e amido. As moléculas de clorofila se localizam nos tilacóides, reunidas em grupos, formando estruturas chamadas de “complexos de antena”.
Fase clara
A fotossíntese é dividida em duas fases: clara e escura. A fase clara, também chamada de fotoquímica, consiste na incidência da luz solar sob a clorofila A. Elétrons são liberados e recebidos pela plastoquinona (aceptor primário de elétrons). Estes elétrons passam por uma cadeia transportadora liberando energia utilizada na produção de ATP. Os elétrons com menos energia entram na molécula de clorofila A repondo os liberados pela ação da luz. A molécula de clorofila absorve energia luminosa. Este energia é acumulada em elétrons que, por este fato, escapam da molécula sendo recolhidos por substâncias transportadoras de elétrons. A partir daí, estes irão realizar a fotofosforilação, que, dependendo da substância transportadora, poderá ser cíclica ou acíclica. Em todos os dois processos, os elétrons cedem energia, que é utilizada para a síntese de ATP através de fosforilação (processo em que adiciona um fosfato rico em energia no ADP).
Fotofosforilação acíclica
Esta relacionada basicamente com a fotólise da água Fotofosforilação cíclica: O elétron sai da clorofila A, é captado pela ferrodoxina e passa por transportadores de elétrons, havendo nos cloroplastos. liberação de energia, que será utilizada na síntese de ATP. É importante citar que estes processos acontecem simultaneamente nos cloroplastos.
Fase escura
Ocorre no estroma dos cloroplastos e é nesta fase que se forma a glicose, pela reação inicial entre o gás carbônico atmosférico e um composto de 5 carbonos, a ribulose difosfato (RDP), que funciona como “suporte” para a incorporação do CO2.
Ciclo de Calvin
A molécula de CO2 se liga ao “suporte” de RDP desencadeando um ciclo de reações no qual se formam vários compostos de carbono. Para formação de uma molécula de glicose é necessário que ocorram 6 ciclos destes. Os átomos de Hidrogênio da água são adicionados a compostos de carbonos, obtidos a partir de CO2, havendo uma redução de gás, com produção de glicose.
Plantas C 4
O mecanismo de fixação do CO2 não representa o único, descoberto por Calvin, utilizado pelas plantas verdes para fixar este elemento. Em 1960, foram encontradas evidências de que o primeiro produto fotossintético da cana de açúcar não era o PGA de 3 carbonos, mas um composto de 4 carbonos. Este aspecto se distingue das plantas C 3 nas quais o produto intermediário da fotossíntese é um composto de 3 carbonos, o PGA.
Plantas Canr
Um terceiro modo de fixação, a fotossíntese com metabolismo ácido, evoluiu independentemente em muitas plantas como os cactos. Utiliza-se também moléculas de 4 carbonos. Nestas plantas, os ácidos málicos e isocítrico acumulam-se nas plantas durante a noite e são novamente convertidos em gás carbônico na presença de luz. Este processo é claramente favorável em condições de alta luminosidade e escassez de água. Estas plantas dependem muito deste processo, pelo fato de seus estômatos estarem fechados durante o dia a fim de retardar a perda de água. As células estomáticas são as únicas células epidérmicas que fazem fotossíntese e produzem glicose.
Fatores que afetam a fotossíntese
A fotossíntese é afetada por vários fatores, tais como a intensidade luminosa, a temperatura e a concentração de gás carbônico no ar. Por exemplo: em uma planta mantida em um ambiente com temperatura e concentração de CO2 constantes, a quantidade de fotossíntese realizada passa a depender exclusivamente da luminosidade.

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sábado, 18 de julho de 2015

CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS

CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
Passeando em uma floresta ou visitando um Jardim Botânico, o que você mais observa são exemplares que pertencem a dois grandes grupos de plantas chamadas de Fanerógamos ou Espermáfitos e Criptógamos.
Os Fanerógamos são plantas que produzem flores e têm o embrião nas sementes. São também conhecidos como vegetais superiores. Como exemplos temos: mangueiras, roseiras, alface, agrião, mandioca, etc.
O grande grupo dos Fanerógamos é considerado o mais evoluído dentro do Reino dos Vegetais porque todos os seus representantes possuem: raiz, folhas e sementes.
Os Fanerógamos estão divididos em dois grupos que são:
Angiospermas – vegetais que possuem as sementes protegidas por frutos. Ex.: limoeiro, tomateiro, pessegueiro, etc.
Gimnospermas – vegetais que apresentam suas sementes expostas, isto é, que não se formam dentro de frutos. Ex.: pinheiros, ciprestes, sequóias, etc.
ANGIOSPERMAS
Já que são plantas mais numerosas e as que apresentam maior variedade na superfície da Terra, estão divididas em dois grupos:
A – Monocotiledôneas – são aquelas que representam apenas um cotilédone (folhas modificadas que absorvem o material nutritivo do albúmem para alimentar a planta durante a germinação). As monocotiledôneas estão divididas em gramíneas (milho, grama, açúcar, bambu); bromeliáceas (abacaxi, bromélia); liliáceas (lírio, alho, cebola) musáceas (bananas).
B – Dicotiledôneas – suas sementes apresentam dois cotilédones. Estão divididas em : leguminosas (ervilha, soja, feijão); rosáceas (morango, pêra, maça); rubiáceas (café, jenipapo); compostas (margarida, girassol).
GIMNOSPERMAS
São plantas sem frutos, mas apresentam: raiz, caule, folhas, flores, sementes, vasos lenhosos e vasos liberianos.
Seu caule é muito desenvolvido como o das sequóias da Califórnia que chegam a medir 100 metros de altura e diâmetro de 10 a 12 m.
Suas folhas são pequenas, rígidas e pontiagudas, situam-se em ramos curtos que, por sua vez, saem de ramos mais longos.
As flores não são muito vistosas, pois não possuem corola, mas estão reunidas em inflorescências, podendo essas inflorescências masculinas e femininas estar juntas ou separadas.
As inflorescências masculinas são chamadas de estróbilo masculino e no seu interior estão armazenados milhões de grãos de pólen.
Já as inflorescências femininas, chamadas de estróbilo feminino, apresentam carpelo sem ovário, não apresentam estilete e nem estigma, mas óvulos descobertos na face superior do carpelo. Por isso, são conhecidas por sementes nuas.
Na época da primavera, grãos de pólen são transportados pelo vento e atingem o estróbilo feminino, fecundando, assim, os óvulos descobertos.
Os óvulos fecundados desenvolvem-se originando sementes (pinhão). Essas sementes permanecem no estróbilo feminino e passam a ser chamados de pinhas. Ao amadurecer, a pinha se abre liberando as sementes que, ao caírem no solo ideal, irão dar origem a novas plantas.
As Gimnospermas formam grandes florestas em todo o mundo. São importantes comercialmente, pois fornecem madeira e materiais para a industria de papel, resinas e gomas, assim como no uso em paisagismo e no Natal.
São exemplos de Gimnospermas: sequóias, pinheiros, ciprestes e araucárias. 

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Identificação de organismos


 Identificação de organismos
- Níveis de organização : saiba quais são os níveis de organização acima e abaixo de organismo e como identificar cada nível .
- Células procariotas e eucariotas: conheça suas características, saiba diferenciá-las e em que organismos podem ser encontradas cada uma delas. Células procariotas não possuem um núcleo individualizado, não há carioteca nem nucléolo. 

O material genético (cromatina ) fica disperso no hialoplasma. No citoplasma há ribossomos (organelas não membranosas) mas não há organelas membranosas como mitocôndrias, cloroplastos, lisossomos e outras. Células eucariotas apresentam um núcleo organizado. Quando em intérfase (período de vida da célula em que ela não está em divisão), o núcleo da célula eucariota é constituído por carioteca (envoltório nuclear que individualiza o núcleo), nucleoplasma ou cariolinnfa, nucléolo (s) e cromatina . 

No citoplasma, além de ribossomos pode haver, dependendo da célula, diversas outras estruturas como mitocôndrias, centríolos, retículo endoplasmático liso, ergastoplasma, complexo de Golgi , vacúolos, cloroplastos, etc. Lembrar também que bactérias e cianobactérias (antigamente, algas azuis ou cianofíceas) são procariontes. 

As outras algas (euglenofíceas, pirrofíceas , crisofíceas, clorofíceas, rodofíceas e feofíceas), protozoários, animais e vegetais como briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas são eucariontes .
- Células eucariotas animais e vegetais : conheça suas características, as organelas presentes respectivamente em cada uma delas; saiba como diferenciá-las. Lembre-se de que apenas em células vegetais são encontradas membrana esquelética celulósica, vacúolo volumoso com função de armazenamento e regulação osmótica e cloroplastos. Centríolos podem estar presentes em células animais e em células de vegetais inferiores mas não são encontrados em células de vegetais superiores. 

Conheça as respectivas funções de: parede celular, membrana plasmática, , hialoplasma e citoesqueleto, ribossomos, lisossomos, centríolos,complexo de Golgi, ergastoplasma , retículo endoplasmático liso, vacúolos, plastos (cloroplastos, principalmente) , mitocôndrias, peroxissomos , glioxissomos, carioteca, nucléolo, nucleoplasma e cromatina.
- Núcleo interfásico de células eucariotas e seus componentes: saiba relacionar os componentes do núcleo, a constituição química e as respectivas funções da carioteca, cariolinfa, nucléolo e cromatina .

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Parasitologia

Parasitologia

Taenia solium, T. saginata e Cisticercose
INTRODUÇÃO
O causador da Teníase é um helminto pertencente ao Filo Platyhelminthes, Classe Cestoda, Família Taeniidae, Gênero Taenia.
Esta parasitose pode ser causada por duas espécies: Taenia solium, transmitida através de suínos; e T. saginata, através de bovinos.
A infecção se dá através da ingestão de cisticercos, ou seja, da larva do helminto. Esta vai se estabelecer no intestino do hospedeiro definitivo, tornando-se um adulto. Ambas as espécies apresentam um ciclo evolutivo como o descrito, com a diferença que os ovos de T. solium vão se desenvolver em cisticercos no gado suíno, enquanto que, em T. saginata, isso vai ocorrer em gado bovino.
As principais diferenças entre as espécies são:
  • T. solium mede mais ou menos três metros, apresenta um escólex armado (com rostelo); a eliminação dos anéis grávidos (com ovos) se dá passivamente com as fezes. Sua larva é Cysticercus cellulosae, seu hospedeiro intermediário, como já foi descrito, é o gado suíno e cada proglote apresenta cerca de 80.000 ovos.
  • T. saginata mede mais ou menos nove metros, seu escólex é desarmado (ou inerme); seua anéis são eliminados ativamente, com ou sem fezes, podendo ser nos intervalos de defecação. Sua larva é o Cysticercus bovis; seu hospedeiro intermediário é o gado bovino; e sua proglote pode apresentar até 160. 000 ovos.
  • O ovo é igual para as duas espécies (embrião hexacanto recoberto pelo embrióforo; mede cerca de 35 mm).
    Patogenia e Sintomatologia: pode ser assintomática; ação mecânica pela presença do verme no intestino; ação tóxica; cólica abdominal; diarréia; emagrecimento; bulimia (apetite exagerado); anorexia.
    Diagnóstico: Clínico/Laboratorial: 1-Tamisação (peneirar as fezes e colocar as proglotes em ácido acético para saber a espécie); 2- Fita adesiva "anal swab"; 3- Método de Hoffmann (só detecta a presença, mas não define a espécie).
    Tratamento: Mebendazol (4 dias); semente de abóbora.
    Profilaxia: preparação adequada ao cozinhar carnes.
    A Cisticercose é uma doença causada pela larva da tênia. Neste caso, o homem é que adquire o papel de hospedeiro intermediário. Só há registros de casos de enfermidades causadas pelas larvas de T. solium por enquanto.
    Essa doença ocorre quando há a ingestão dos ovos. Esses ovos se desenvolvem em larvas que caem na circulação e vão se estabelecer nos tecidos, preferencialmente cérebro e olhos. Nesses locais, elas formam um cisto que assim pode viver até mais ou menos uns dez anos. Dependendo do número de cistos, o indivíduo pode morrer, principalmente se eles estiverem no cérebro (e/ou medula espinhal). Nessa doença, dificilmente há o hospedeiro definitivo, a não ser que alguém coma a carne humana que contenha cistos.
    Sintomatologia: esses cistos apresentam uma ação mecânica compressiva pelo volume que eles apresentam (ocupam). Também há uma ação inflamatória:
    · Neurocisticercose: cefaléia; meningite (vômito tipo cerebral, náusea, rigidez na nuca); convulsão.
    · Oftalmocisticercose: hipertrofia do nervo óptico; retina e humor vítreo opacos.
    O diagnóstico pode ser feito pelo Exame do LCR (líquido céfalo razuidiano), por Tomografia Computadorizada, por Ressonância Magnética ou por Métodos Imunológicos (ELISA, RIFI, Fixação de Complemento).
    O tratamento é feito por Praziquantel ou mesmo por cirurgias.
    Para a prevenção, o melhor é lavar bem os alimentos, lavar as mãos e também tratar os portadores de teníase.

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    Substâncias orgânicas

      Substâncias orgânicas
    - A água : conheça a importância da água e os fatores que levam à variação de água nos organismos.

    - Sais minerais : : relembre quais são suas principais fontes e importância no organismo.

    - Lipídios : recorde sua constituição química, as diferenças entre óleos, gorduras e ceras . Onde encontrar os lipídios e sua importância (estrutural, como é o caso dos fosfolipídios da membrana plasmática; reserva energética alimentar ; isolamento térmico; proteção externa; vitaminas e hormônios, por exemplo podem ser citados o estrógeno, a progesterona e a testosterona ).
    No grupo dos lipídios também são incluídos os esteróides que compreende hormônios sexuais, corticosteróides, sais biliares do fígado e a vitamina D, além do colesterol presente em membranas celulares dos animais e no sangue.
    Quando em excesso no sangue, o colesterol pode se acumular nos vasos sangüíneos prejudicando a circulação. A pessoa poderá apresentar , segundo alguns autores, além de outros problemas, uma doença conhecida como ateroesclerose ou arterioesclerose (neste caso, se além do colesterol houver depósito de cálcio).
    - Carboidratos : saiba quais as três principais categorias de carboidratos com exemplos de representantes de cada uma. Recorde ainda a função dos monossacarídeos glicose, frutose e galactose; dos dissacarídeos maltose , sacarose e lactose e dos polissacarídeos amido, glicogênio e celulose.
    Saiba que após hidrólise, os dissacarídeos maltose, sacarose e lactose se transformam respectivamente em: glicose + glicose ; glicose + frutose e glicose + galactose. Lembre-se também que a celulose não nos fornece energia por não ser digerida no organismo humano por falta da enzima celulase; apesar disto, ela tem importância pois ³uma refeição rica em celulose produz um maior volume de resíduos no intestino, o que estimula o peristaltismo, facilitando a eliminação das fezes ¹ .
    Mas vale a pena saber que ruminantes como os bois, por exemplo, possuem em seu estômago bactérias e protozoários capazes de produzir celulase que auxilia na digestão da celulose ingerida pelo animal, permitindo um bom aproveitamento do alimento.
    - Vitaminas : relembre quais as principais fontes das vitaminas hidrossolúveis (B, C , H) e das lipossolúveis ( K, E, D, A ) , sua importância e quais doenças aparecem devido a sua carência. Saiba também o que são e porque ocorrem : escorbuto, raquitismo, beribéri, pelagra, xeroftalmia , cegueira noturna e anemia perniciosa.
    - Proteínas : este é um assunto que costuma ser bastante explorado, assim :
    a) Relembre que proteínas são polipeptídeos de cadeia longa constituída por diversos aminoácidos (mais de oitenta, para alguns autores) . Você deve saber o que são estrutura primária, secundária e terciária de uma proteína. Lembrar que a seqüência de aminoácidos da proteína determina a sua forma e esta, define a função protéica.
    b) Saiba reconhecer a estrutura química de um aminoácido , os tipos de aminoácidos, o que são aminoácidos naturais e essenciais, como montar ligações peptídicas e que o número destas é sempre um a menos do que o número de aminoácidos presentes na molécula do polímero. 
    c) Relembre os diversos papéis biológicos das proteínas (defesa, estrutural, enzimático, hormonal, nutricional e outros)
    d) Relembre também o que são o mecanismo chave- fechadura e a especificidade das enzimas. Reações catalisadas por enzimas são reversíveis mas a desnaturação protéica provocada por fatores como temperaturas muito altas, pH impróprios e substâncias químicas são irreversíveis. Seja capaz de reconhecer e interpretar os gráficos dos fatores que influem na atividade enzimática X velocidade da reação.
    e) Recorde quais as principais enzimas que atuam facilitando a hidrólise dos alimentos no organismo, em que locais são produzidas, em que parte do corpo atuam e quais as temperaturas e pH ótimos para sua melhor atividade.
    f) Quanto às proteínas de defesa, estude o que são anticorpos e como o organismo os fabrica em resposta a penetração de antígenos. Saiba o que são imunização ativa natural e artificial e imunização passiva natural e artificial , o que o indivíduo recebe ( se anticorpo ou antígeno enfraquecido, por exemplo) respectivamente no caso de soro e vacina, vantagens e desvantagens de sua utilização e indicação de uso ( se preventivo ou terapêutico) e exemplos de soros e vacinas. 
    Vale a pena , ainda, rever o gráfico relativo ao nível de anticorpos no sangue X tempo em dias, após uma primeira e segunda inoculações de antígenos.

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    Sistema Nervoso


    O SISTEMA NERVOSO DOS INVERTEBRADO
    O sistema nervoso aparece pela primeira vez na escala evolutiva animal entre os celenterados.
    Nesses animais tem - se o sistema nervoso difuso, so assim chamado por ser destituído de centros coordenadores das funções nervosas. È, portanto, relativamente simples e consiste numa rede de células nervosas espelhadas pelo corpo do animal
    Nos platelmintos surge, pela primeira vez, um sistema nervoso central constituído de gânglios nervosos, que são aglomerados de neurônios situados na cabeça, sugerindo um rudimento de cefalização. È o sistema nervoso ganglionar, que se torna mais aperfeiçoado em animais como os anelídeos e principalmente artrópodes e moluscos cefalópodes.

    O SISTEMA NERVOSO DOS VERTEBRADOS
    Em quanto o sistema nervoso ganglionar dos invertebrados apresenta um duplo cordão nervoso situado na região ventral, nos vertebrados o sistema nervoso apresenta-se disposto dorsalmente e protegido pela caixa craniana e pela coluna vertebral.
    Anatomicamente, o sistema nervoso dos vertebrados subdivide-se em central (SNC) e periférico (SNP).
    O SNC é constituído pelo encéfalo: massa nervosa situada na caixa craniana e pela medula espinhal - filamento nervoso que percorre o interior do canal da coluna vertebral.
    O encéfalo apresenta basicamente as seguintes regiões cérebro, cerebelo, ponte e bulbo.
    O SNP, por sua vez, é formado basicamente por uma rede de nervosos que se espalham ao longo de todo o organismo.
    O cérebro ocupa quase toda a caixa craniana.
    A camada superficial so cérebro é denominada córtex cerebral e abriga neurônios que governam as ações voluntárias desenvolvidas pelo indivíduo, além de comandar atos inconscientes abrigar centros nervosos relacionados com os sentidos, a memória, o pensamento e a inteligência.
    O bulbo, situado logo acima da medula espinhal, regula o ritmo cardiorrespiratório e certos atos reflexos, como deglutição, sucção, mastigação, vomito, tosse, secreção lacrimal e o piscar de olhos.
    A ponte situa-se acima do bulbo e se relaciona com reflexos associados às emoções, como o riso e as lágrimas.
    O cerebelo, situado abaixo do cérebro e atrás da ponte, regula o equilíbrio e a tonicidade muscular. È por isso que animais com cérebro extirpado (em experiências laboratoriais) são incapazes de manter-se equilibrados e apresentam um quadro de enfraquecimento e diminuição do tônus muscular.
    A medula espinhal, exerce a função de condutora de impulsos nervosos e é sede de muitos atos reflexos.

    O ARCO REFLEXO
    Os atos reflexos são respostas involuntárias a um estimulo sensorial.
    Consideremos um exemplo bem conhecido chamado reflexo patelar ou rotuliano.
    O médico aplica um leve golpe com um martelo de borracha no joelho do paciente, excitado às extremidades nervosas (dendritos) dos neurônios sensitivos ou eferentes. Imediatamente, os axônios desses neurônios transmitem a informação adquirida ate a medula (SNC), penetrando-lhe pela região dorsal. 
    No caso do reflexo patelar, os neurônios sensoriais transmitem o impulso nervoso diretamente para os neurônios motores, que partem da região ventral medular e vão estimular os músculos da coxa, fato que determina o movimento da perna, que se encontrava dobrada e pendendo livremente. O impulso nervoso é também transmitido pela medula ate o cérebro, onde ao ser interpretado, confere ao indivíduo a consciência da pancada. Em outros reflexos, mas complexos do que o reflexo patelar verifica-se a participação de neurônios associativos da medula, que transformam a informação adquirida em ordem de ação.
    No exemplo do reflexo patelar, o cérebro não participa do arco reflexo em si. Se houvesse rompimento da junção entre a, medula e o cérebro, o ato de levantar a perna continuaria ocorrendo, embora o cérebro não mais receba as informações sensitivas; o individuo não teria mais consciência da pancada no joelho. Por outro lado, se houvesse secção apenas da raiz nervosa ventral motora, que envia impulsos aos órgãos efetores, o ato reflexo não ocorreria: o indivíduo não contraria os músculos da coxa, embora agora tivesse noção da pancada no joelho.
    Conclui-se então, que o reflexo patelar é coordenado pela medula espinhal; por isso é um caso de reflexo medular.
    Mas o bulbo, a ponte e outros órgãos encefálicos são também centros reflexos, coordenando atos como vômitos, deglutição, piscar de olho (bulbo), risos, lagrimas ,(ponte),entre outros.

    O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)
    Nosso organismo é dotado de um sistema nervoso denominado visceral ou neurovegetativo, que regula as atividades de um órgão como estômago, o intestino, o coração, etc.
    O sistema nervoso visceral ou neurovegetativo é dotado de duas estruturas:
    Vias aferente ou sensitivas -- que transmitem até regiões específicas do SNC as informações adquiridas pelos receptores nervosos presentes nas vísceras (visceroceptores);
    Vias eferentes ou motoras - que transmitem impulsos dos centros nervosos do SNC até as estruturas viscerais, como glândulas.
    O sistema nervoso autônomo (SNA) é o componente eferente o motor do sistema nervoso visceral. Subdivide - se em simpático e parassimpático, com atividades geralmente antagônicas.
    As neurofibras (fibras nervosas) do SNA - simpático liberam nos órgãos viscerais o neurormônio de adrenalina. Daí essas fibras serem chamadas de adrenérgicas. Já as neurofibras do SNA - parassimpáticos liberam nos órgãos viscerais o neurormônio acetilcolina; essas fibras são chamadas de colinérgicas.
    O SNA - simpático promove aumento da freqüência cardíaca, dilatação dos brônquios e da pupila, diminuição do peristaltismo, secreção escassa e viscosa de saliva, aumento da atividade mental e da pressão sanguínea, entre outras funções. O SNA - parassimpático tem funções contraria às citadas.

    (colaboração de Tânia Alves)

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    sexta-feira, 17 de julho de 2015

    Sistema Endócrino

    Sistema Endócrino
    Glândulas e hormônios
    O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamados por que lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo.
    As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da ação hormonal.
    A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio: 
    HipotálamoSe localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a cargo das célulasneurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.
    A figura ao lado mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo).
    Hipófise (ou glândula Pituitária)A hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise.
    Hormônios produzidos no lobo anterior da hipófiseSamatotrofina (GH) - Hormônio do crescimento.
    Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a glândula tireóide.
    Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age sobre o córtex das glândulas supra-renais.
    Hormônio folículo-estimulante (FSH) - Age sobre a maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
    Hormônio luteinizante (LH) - Estimulante das células intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo amarelo.
    Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina - Interfere no desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.
    Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.
    Hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise
    Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta.
    Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina - Constitui-se em um mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do organismo.
    TireóideSituada na porção anterior do pescoço, a tireóide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo.
    A tireóide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triiodotironina - requerem iodo para sua elaboração.
    Paratireóides
    Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide.
    Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio.
    Supra-Renais ou Adrenais
    Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente.
    Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.
    A medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta.

    Hormônios produzidos pelas Ilhotas de Langerhans (no Pâncreas)
    Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de glicose).
    Glucagon (glucagônio) - Responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse açúcar no sangue circulante.
    Ovários
    Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
    Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação).
    O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação.

    Testículos (Células de Leydig)
    Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.
    Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos.
    Outras funções endócrinas
    Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina.

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