CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
Passeando em uma floresta ou visitando um
Jardim Botânico, o que você mais observa são exemplares que
pertencem a dois grandes grupos de plantas chamadas de Fanerógamos
ou Espermáfitos e Criptógamos.
Os Fanerógamos são plantas que produzem
flores e têm o embrião nas sementes. São também conhecidos
como vegetais superiores. Como exemplos temos:
mangueiras, roseiras, alface, agrião, mandioca, etc.
O grande grupo dos Fanerógamos é
considerado o mais evoluído dentro do Reino dos Vegetais porque
todos os seus representantes possuem: raiz, folhas e sementes.
Os Fanerógamos estão divididos em dois
grupos que são:
Angiospermas – vegetais que possuem as
sementes protegidas por frutos. Ex.: limoeiro, tomateiro,
pessegueiro, etc.
Gimnospermas – vegetais que apresentam
suas sementes expostas, isto é, que não se formam dentro de
frutos. Ex.: pinheiros, ciprestes, sequóias, etc.
ANGIOSPERMAS
Já que são plantas mais numerosas e as que
apresentam maior variedade na superfície da Terra, estão
divididas em dois grupos:
A – Monocotiledôneas – são aquelas
que representam apenas um cotilédone (folhas modificadas que
absorvem o material nutritivo do albúmem para alimentar a
planta durante a germinação). As monocotiledôneas estão
divididas em gramíneas (milho, grama, açúcar, bambu);
bromeliáceas (abacaxi, bromélia); liliáceas (lírio, alho,
cebola) musáceas (bananas).
B – Dicotiledôneas – suas sementes
apresentam dois cotilédones. Estão divididas em : leguminosas
(ervilha, soja, feijão); rosáceas (morango, pêra, maça);
rubiáceas (café, jenipapo); compostas (margarida, girassol).
GIMNOSPERMAS
São plantas sem frutos, mas apresentam:
raiz, caule, folhas, flores, sementes, vasos lenhosos e vasos
liberianos.
Seu caule é muito desenvolvido como o das
sequóias da Califórnia que chegam a medir 100 metros de altura
e diâmetro de 10 a 12 m.
Suas folhas são pequenas, rígidas e
pontiagudas, situam-se em ramos curtos que, por sua vez, saem de
ramos mais longos.
As flores não são muito vistosas, pois não
possuem corola, mas estão reunidas em inflorescências, podendo
essas inflorescências masculinas e femininas estar juntas ou
separadas.
As inflorescências masculinas são chamadas
de estróbilo masculino e no seu interior estão armazenados
milhões de grãos de pólen.
Já as inflorescências femininas, chamadas
de estróbilo feminino, apresentam carpelo sem ovário, não
apresentam estilete e nem estigma, mas óvulos descobertos na
face superior do carpelo. Por isso, são conhecidas por sementes
nuas.
Na época da primavera, grãos de pólen são
transportados pelo vento e atingem o estróbilo feminino,
fecundando, assim, os óvulos descobertos.
Os óvulos fecundados desenvolvem-se
originando sementes (pinhão). Essas sementes permanecem no
estróbilo feminino e passam a ser chamados de pinhas. Ao
amadurecer, a pinha se abre liberando as sementes que, ao
caírem no solo ideal, irão dar origem a novas plantas.
As Gimnospermas formam grandes florestas em
todo o mundo. São importantes comercialmente, pois fornecem
madeira e materiais para a industria de papel, resinas e gomas,
assim como no uso em paisagismo e no Natal.
São exemplos de Gimnospermas: sequóias,
pinheiros, ciprestes e araucárias.
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